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Pagador de promessas cruza a BR-101 para agradecer a beata Albertina

Comerciante saiu de Curitiba e segue pela rodovia até chegar no santuário

Foto: Agência RBS / Alvarélio Kurossu

Foto: Agência RBS / Alvarélio Kurossu

Albertina Berkenbrck, a primeira beata de Santa Catarina, tem muitos fiéis. Um deles, caminhante pela BR-101, em direção ao Sul do Estado. Com uma cruz de madeira nas costas — que mede 2,5 metro por 1,5 metro e amarrada com um pedaço de atadura — um comerciante paraense aventurou-se a pé por cerca de 450 quilômetros que separam Curitiba, onde mora, até o santuário, em São Luís, paróquia do Vargem do Cedro, no Sul de Imaruí.

Pelo acostamento da perigosa rodovia, o homem caminhou por cinco dias. Em trechos sem acostamento, dividia espaço com caminhões e veículos em alta velocidade. Foi essa a forma encontrada para agradecer por uma graça, depois de curar-se de uma alergia, que o fez consultar médicos do Paraná e de São Paulo.

De pouca fala e reservando-se de algumas respostas, disse acreditar que o Vaticano vá tornar santa a menina que morreu aos 12 anos, depois de ser violentada. Albertina viveu entre 1919 e 1931 e era filha de um casal de agricultores. Foi beatificada em outubro de 2007.

Diário Catarinense