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A resposta para a maioria das pessoas é: difícil; está complicado; muita violência; roubo; corrupção; drogas; famílias desestruturadas; depressão; suicídio; etc. A lamentação é assustadora. Para outras pessoas estamos vivendo sob um julgo difícil. Diante deste cenário indigesto que temos, surge-nos o seguinte questionamento: O que estamos fazendo para transformá-lo? Como alertou o papa Francisco, “não podemos ficar reféns da globalização da indiferença”. Temos que agir, não podemos calar diante dos gritos e pedidos de socorro. Somos impulsionados pela Palavra de Deus a ser “sal da terra e luz do mundo”. (Mt 5,13) Ora, qual a finalidade do sal, a não ser a dar sabor e conservar?
Assim, também é o nosso papel de Cristãos diante do mundo. Temos uma missão grande, que, quando assumida faz a diferença de um mundo conservado e com sabor. Tal missão não é algo mágico que nasce da noite para o dia. Precisamos tomar consciência de que tal missão provém do sacramento do batismo. O resultado do mundo moderno, é o reflexo de muitos que recebem o batismo sem compromisso, falta de uma catequese que os levem ao serviço do Evangelho. É hora de despertar, a noite das situações gritantes já vai adiantada. Nosso apelo a todos os batizados para que valorizem o Dom precioso que Deus concedeu, para que a partir deste Dom, nos tornássemos fortes e corajosos para enfrentar as adversidades que nos circundam. Muitos buscam soluções mágicas ou até mesmo exotéricas para solucionar os problemas. Isto nos desafia, enquanto membros de Cristo, a buscar alternativas que transforme as situações que impedem o florescer do Reino de Deus.
“Lamentamos a veiculação de comportamentos, por parte de alguns setores da mídia que vem banalizando valores humanos e cristãos, fundamentais para a sadia convivência social e, sobretudo, os sacramentos da Igreja Católica, com caricaturas de extremo mal gosto de nossas celebrações. Frente a todos esses desafios, emergem com força as palavras de Dom Hélder Câmara: “não deixem cair a profecia”. Será que diante de tantas cruzes e sofrimentos de nosso povo podemos pretender sermos testemunhas da fé e da caridade, não permitindo que nos roubem a esperança?” (Cf. Carta do 15º Encontro Nacional de Presbíteros – Aparecida – SP – Fevereiro de 2014).
A resposta ao questionamento inicial, pode ser totalmente confortadora, se você e eu, começarmos a escrever a história deste mundo sob o olhar de Deus. Um olhar de comunhão, amor, otimismo, de esperança, alegria, coragem, decisão e determinação. Um olhar, um olhar diferente dos pessimistas, que só visualizam um mundo destruído e caótico.
Contamos com as suas atitudes e boa vontade, a partir da sabedoria de Deus (1 Cor 2,6-10), para que um novo cenário mundial seja descrito e desejado por todos. Deus abençoa a todos que estão dispostos a aceitar este desafio.
