Saúde

Palestra encerra atividades do Outubro Rosa em Cocal do Sul

O município de Cocal do Sul encerrou as atividades do Outubro Rosa na tarde desta terça-feira, dia 29 de outubro. Na oportunidade, a cirurgiã plástica Glayse Favarin palestrou às mulheres da comunidade, falando sobre a importância do diagnóstico precoce, técnicas e tratamentos para que o câncer de mama cause o mínimo de danos possíveis às portadoras. Durante o evento, a médica destacou a importância da conscientização sobre o problema que atinge milhares de mulheres todos os anos no Brasil e no mundo.

De acordo com Glayse, o câncer de mama, ao contrário do que muita gente imagina, não é uma sentença de morte. “Infelizmente não há maneiras de impossibilitar o aparecimento to da doença, mas se a mulher tiver, que descubra o quanto antes para iniciar logo o tratamento e aumentar significativamente as chances de cura“, evidencia a profissional da saúde.

No decorrer da palestra, foram mostradas quais as situações mais comuns e de que forma a doença costuma aparecer. Além disso, a médica mostrou as várias formas de reconstruir a mama. “Este é um procedimento longo, que envolve diversas etapas. Mas ao fim, quando curadas e operadas, as mulheres podem ter uma vida normal, como qualquer outra, sem constrangimento ou vergonha alguma”, destaca.

O prefeito de Cocal do Sul, Ademir Magagnin, que esteve presente no evento, parabenizou as participantes e os responsáveis pela palestra. “A prevenção é muito importante. Ninguém sabe quando será acometido pelo problema, por isso é necessário falar e divulgá-lo o máximo possível. Não se pode desistir, deve-se lutar pela vida e ter força suficiente para continuar seguindo em frente”, destaca.

Depoimentos emocionaram participantes

A jovem Fernanda Bettiol, de apenas 24 anos, aproveitou a oportunidade para dar um depoimento sobre o câncer na mama que enfrentou há um ano. Com histórico na família, sendo que a mãe, avó e bisavó foram acometidas pela doença, Fernanda falou sobre as dificuldades e sofrimento quando descoberto o mal. “Jamais esperei por isso, e quando se recebe a notícia é complicado demais. Eu senti o nódulo no seio e ele já tinha um centímetro. A partir daí foi tudo muito rápido, médico, biópsia, cirurgia e, por fim, as sessões de quimioterapia. Hoje, olho para trás e vejo o quanto sofri, mas a alegria de estar curada é imensa”, relata. “A prevenção e o autoexame são essenciais, porque o câncer pode surgir aos 24, aos 40, aos 60, ninguém sabe”, evidencia.

Assim como Fernanda, Tereza Mafioletti Locatelli emocionou os presentes. Em 2011 descobriu o câncer e, a partir daí, começou uma luta intensa em busca da cura. “Eu tive muito apoio da família, dos amigos e de pessoas que eu nem imaginava. Uma coisa eu digo para quem sofre com isso: sejam fortes! De uma hora para outra tudo muda, você vive em função da doença. E é aí que a coragem, força, fé e esperança têm que caminhar juntas”, coloca. “E hoje estou aqui. Agradeço a Deus por ter a oportunidade de mostrar que o câncer tem cura, sim”, relata.

Colaboração: Samira Pereira/Ápice Comunicação

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