Educação

Papa Francisco

Foto: Divulgação

Tenho profunda admiração pela pessoa do Papa Francisco, um ser humano iluminado, que a cada dia que passa, a cada palavra proferida, a cada oração compartilhada, vem trazendo alento e esperança à humanidade. Com seu jeito humilde e carismático trava uma batalha constante para que reine a paz entre os povos, para que sejamos mais cristãos em nossos atos e atitudes, para que o mundo perceba o valor da vida, para que as famílias resgatem sua essência perdida. Um peregrino da paz…

Entre tantas mensagens, umas lindas e profundas, outras fúteis e profanas, que circularam nesse tempo que antecede Natal e Ano Novo, o Papa nos deixou verdadeiras pérolas, lições que precisam circular. Por essa razão quero encerrar minha coluna do ano de 2017, transcrevendo um texto que nos chama à reflexão para que iniciemos uma nova caminhada com o olhar para o outro tanto quanto olhamos para nós.

“Durante nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos. Nas esquinas da vida pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos. Nas relações mais próximas agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos… Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe. E, assim, vamos causando transtornos. Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção. Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma. O outro também está em construção e também nos causa transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes é a cal ou o cimento que sujam nosso rosto. E quando não é um, é o outro. E o tempo todo nós temos que limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também tem de fazer. Os erros dos outros… Os meus erros! Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram! A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o PERDÃO. Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários. Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante. Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado. E será um desperdício. O convite que faço é que você experimente a beleza do PERDÃO. É um banho na alma. Deixa-a leve. Se eu errei. Se eu magoei, se eu julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos… Estou em construção”. (PAPA FRANCISCO)

Feliz Ano Novo a todos e que nossos sonhos se realizem, mas que tenhamos atitudes em prol do bem estar da humanidade!

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