Política

Parlamentares comemoram fechamento do pedágio da BR 101 em Palhoça

A medida foi anunciada ontem pelo ministro dos Transportes, Cesar Borges

Foto: Agência AL

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O anúncio do fechamento da praça de pedágio de Palhoça, na BR-101, Grande Florianópolis, foi saudado por diversos parlamentares na sessão ordinária da manhã desta quinta-feira (23). A medida foi anunciada ontem pelo ministro dos Transportes, Cesar Borges.

De acordo com o deputado Serafim Venzon (PSDB), a interrupção da cobrança de pedágio foi um pedido de 22 prefeitos catarinenses, que questionam a demora da Autopista Litoral Sul, concessionária que administra a via, em concluir diversas obras. Entre elas, a alça de contorno da Grande Florianópolis, melhoria necessária para desafogar o trânsito na região. “Queremos parabenizar as lideranças que foram à Brasília pressionar para que seja logo iniciada esta obra tão necessária”.

Qualificando a relação da empresa com o município de Palhoça como “problemática”, a deputada Dirce Heiderscheidt (PMDB) está confiante de que a interrupção da cobrança possa surtir bons efeitos para a região. "O encontro nos deixou muito confiantes de que realmente vamos ter um final feliz nesta novela mexicana”.

Menos otimista, o deputado Reno Caramori (PP) declarou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve assumir sua responsabilidade nos atrasos das obras, reivindicadas há mais de 10 anos pela população catarinense. "Quero crer que essa medida contribua para a solução do problema e não seja apenas uma alegria momentânea".

Na mesma linha, Manoel Mota (PMDB) que afirmou já ter participado pessoalmente de cinco manifestações em favor do fechamento da praça de pedágio. A cobrança, a seu ver, nunca deveria ter existido já que os termos acertados no contrato de concessão da via não foram devidamente cumpridos. Ele reivindicou um posicionamento conjunto do Parlamento catarinense para que fatos semelhantes não voltem a acontecer. “Santa Catarina foi enganada. Precisamos tomar medidas firmes para que outras empresas não venham para cá explorar a sociedade”.

Alexandre Back/Agência AL