Segurança

Parte de árvore cai sobre três veículos em revenda

Prejuízo é calculado em R$ 8 mil

O galho com cerca de dez metros de comprimento desprendeu-se de uma árvore e caiu sobre três veículos na revenda de automóveis Cricar, localizada na rua Casimiro Milioli, esquina com a avenida Centenário, no Centro de Criciúma. Conforme o proprietário do estabelecimento, Celso de Marco, o galho caiu por volta das 7h50min desta manhã. “Abri a loja por volta das 7h45min e pouco tempo depois ouvimos o barulho. Levamos um grande susto. Quando olhamos, o galho estava caído”. 

Segundo o site Engeplus, o galho atingiu um automóvel EcoSport (ano 2004), um Corsa Hatch (ano 2004) e uma Corsa GL (ano 1996). Os veículos estão orçados em R$ 22,5 mil R$ 19 mil e R$ 9 mil, respectivamente. O empresário calcula um prejuízo aproximado de R$ 8 mil. “A Eco Sport teve a lataria amassada e os vidros quebrados, um prejuízo de R$ 5 mil. Já o Corsa Hatch teve alguns pontos da lataria danificada, sendo que o custo para arrumar automóvel está calculado em R$ 2 mil”. O Corsa GL teve apenas arranhões nas laterais. O proprietário estima que o valor do conserto seja de R$ 500.
Parte da árvore continua caída no estabelecimento. O proprietário entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, mas este tipo de atendimento não é realizado pela corporação. Uma equipe da Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) irá ao local para avaliar a situação. De acordo com o presidente da Famcri, Salésio Nolla, “quando o galho cai sobre o passeio é obrigatoriedade da Famcri fazer a retirada. Quando o galho cai dentro de um algum estabelecimento ou residência, a retirada é de responsabilidade do proprietário, no entanto, não deixamos de dar um apoio”, comenta Nolla. 

Orientações – Se a população sentir insegurança com alguma árvore antiga é possível entrar em contato com a equipe da Famcri, pelo telefone 156. Técnicos da fundação vão ao local para fazer uma análise na árvore.  “Se houver um agravante, ou seja, se a árvore estiver comprometendo a fiação elétrica ou se há risco da árvore cair encima de alguma residência, a Defesa Civil é acionada. O órgão faz uma avaliação e elabora um laudo. Assim, mediante este documento entramos no local para fazer a poda da árvore. Sem este laudo não podemos entrar em terreno particular”, explica Nolla. 

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