Segurança

PF apura possível fraude na aquisição de materiais para enfrentamento da pandemia no Sul de SC

São cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em oito municípios do Sul do Estado na segunda fase da Operação Fuscus.

Fotos: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, dia 4, a segunda fase da Operação Fuscus, que apura suposta fraude na compra de materiais usados para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 em cidades de Santa Catarina. São cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em oito municípios do Sul do Estado.

O total das aquisições investigadas chega a aproximadamente R$ 6 milhões de reais, segundo a PF. As investigações começaram em setembro de 2020 e o Serviço de Auditoria do Ministério da Saúde também participa da ação. Os nomes ou órgãos em que trabalham os investigados não foram divulgados, mas a polícia confirmou que os endereços alvo da operação são de órgãos públicos, empresas, casas de servidores e empresários.

Os mandados são cumpridos nas cidades de Sombrio, Araranguá, Passo de Torres, Jacinto Machado, Praia Grande, Timbé do Sul, São João do Sul, no Litoral Sul e em Camboriú, no Litoral Norte catarinense. De acordo com o Daniel Reschke, delegado de Criciúma, também na região Sul catarinense, a ação desta manhã busca encontrar provas de supostas fraudes na aquisição de medicamentos, insumos e EPIs que não teriam sido, no todo, entregues ao poder público.

“Visa acessar a prática das ações penais antes constatadas, porque a investigação demostrou que as mesmas ações criminosas continuavam a ser praticadas”, afirmou.

Segundo Joelma Moser, supervisora Técnica do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único (DENASUS), a suspeita é de que os recursos do SUS foram usados de forma ilícita durante a aquisição dos materiais. “Foram visitadas unidades básicas de saúde e um hospital, onde estavam armazenados materiais médicos hospitalares e medicamentos adquiridos por esses municípios. Os documentos apreendidos serão analisados pela polícia Federal”, disse.

Caso comprovada a fraude, os investigados poderão responder pela prática dos crimes de organização criminosa, peculato e fraude ao caráter competitivo de licitações, cujas penas somadas podem chegar a 28 anos de prisão.

Primeira fase

Na primeira fase, a investigação buscava identificar o destino de aproximadamente R$ 1,7 milhão usado na compra de produtos. Os nomes dos alvos não foram divulgados, mas os agentes informaram que os endereços alvo da operação são de órgãos públicos, empresas, casas de servidores e empresários. Na manhã de 5 de novembro, cerca de 50 policiais cumpriram 12 mandados de busca e apreensão nos municípios de Sombrio e Turvo, também no Sul.

Com informações do site G1 SC

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