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Pinguim é resgatado em rua de Criciúma

Foto: Famcri/Divulgação/G1 SC

Foto: Famcri/Divulgação/G1 SC

Um pinguim vivo foi encontrado na rua em Criciúma, cidade a cerca de 25 quilômetros do mar, no Sul de Santa Catarina. A Fundação do Meio Ambiente do município (Famcri) acredita que alguém possa ter levado o animal até o local. O pássaro foi encontrado na quinta-feira (11) e a informação, divulgada nesta segunda (15).

O animal foi visto por um morador em uma rua do bairro Renascer. Como ele estava um pouco fraco, segundo o presidente do Famcri, Gelson Fernandes, o pinguim foi alimentado, aquecido e ficou aos cuidados de uma bióloga. Ele não estava machucado.

Em seguida, por estar longe do habitat natural, foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres, em Florianópolis. Conforme Gelson, não é comum a presença de pinguins em Criciúma. Eles são vistos mais em cidades do Sul catarinense que possuem praias, como Balneário Rincão.

Orientações

Todos os anos entre o outono e o inverno inúmeros pinguins se deslocam para o Norte em busca de alimento. Muitos deles chegam exaustos ao litoral, podendo morrer nas praias. Outros acabam machucados em consequência de atividades humanas, como a pesca ou se contaminando com petróleo ou derivados no próprio oceano.

Pelas orientações da Famcri, animais só devem ser retirados da praia após avaliação de um profissional qualificado, se apresentarem algum dano possivelmente causado por ação humana, como lesões externas, vestígios de óleo na plumagem ou estiverem presos em redes de pesca.

É considerado crime ambiental a posse, apanha, transporte, guarda de animal da fauna silvestre sem permissão, licença ou autorização da autoridade competente passível de multa e detenção, conforme Lei Federal 9.605/1998 e Decreto Federal 6.514/2008.

Caso o morador encontre um animal desse tipo vivo, a Famcri recomenda:

• Manter distância mínima de cinco metros e evitar aglomerações em volta do animal, pois isto causa grande estresse e impossibilita que o animal descanse.
• Nunca alimentá-los, pois caso o animal esteja desidratado poderá leva-lo à morte.
• Jamais tentar recolocar um animal de volta ao mar, ele voltará sozinho assim que se sentir bem.
• Nunca tentar retirá-los da praia ou transportá-los sem avaliação de profissionais qualificados (biólogos e veterinários) em fauna marinha.
• Jamais levá-los para sua casa, pois, além de ser considerado crime ambiental, prejudica o retorno do animal ao seu habitat.
• Respeitar a rotina de vida das espécies que utilizam a praia para descanso.
• Não colocar o animal em local frio (no gelo, geladeira, freezer) sua temperatura corporal é perto dos 39 graus, eles suportam o frio graças à camada de gordura e à impermeabilização das suas penas, mas em situação de fragilidade precisam estar num ambiente aquecido.
• Avisar as autoridades competentes (Polícia Ambiental) e, sempre que possível, realizar registro fotográfico para facilitar a avaliação dos biólogos e veterinários quanto a real necessidade de resgate.

Com informações dos site G1 SC