Economia

Piscicultura, uma atividade cada vez mais sólida

A criação de peixes conquista um espaço cada vez mais amplo e sólido em Grão-Pará

A criação de peixes conquista um espaço cada vez mais amplo e sólido em Grão-Pará. Na propriedade de Ademir Ghizoni, situada na comunidade de Ilha Grande, por exemplo, os açudes totalizam cerca de 3,8 hectares e a expectativa é de produção de 80 mil tilápias até o fim desta safra.

Ontem, a equipe da Cooper-Família/Sintraf acordou cedo para acompanhar o trabalho de despesca nos tanques de Ademir. “Temos diversos açudes, todos com água em abundância, e já não vemos mais a piscicultura como um lazer, e sim como um negócio rentável. Em cálculos rápidos, posso dizer que, para povoar todos, posso utilizar até 100 mil alevinos”, destacou o piscicultor em reportagdem do Jornal Notisul.

Considerando uma perda natural de até 20%, o resultado da safra deve chegar a 45 mil quilos de peixe, comercializados para um frigorífico de Penha. A despesca ocorre de forma aleatória, conforme os peixes atingem o peso entre 550 e 750 gramas. “Uma propriedade como a nossa já pode render hoje algo em torno de R$ 120 mil a R$ 150 mil bruto”, calcula Ademir.

Para conquistar os resultados desejados, é precisa seguir cuidados básicos. “Tiramos os peixes e imediatamente já limpamos todo o açude, acertamos as laterais e aterros, verificamos as instalações elétricas de aeração e ração para depois fecharmos e introduzirmos novos alevinos”, conta o produtor. Sem dúvida, é um negócio rentável.