Com a expectativa de vida cada vez maior entre os brasileiros, a preparação para entrar na terceira idade com qualidade de vida se torna mais importante. Viver bem depois da aposentadoria inclui diversos aspectos, mas um deles certamente é base para que isso possa ocorrer – o planejamento financeiro.
Dados têm mostrado, segundo a superintendente da Previst, Regídia Alvina, que, no Brasil, ainda é pequena a incidência de pessoas que se prepara para o momento da aposentadoria. “Não existe idade para começar a se preparar para este momento. Quanto antes, melhor, até porque quanto maior o tempo que a pessoa tem para essa preparação, menor o esforço financeiro que será necessário”, sublinha.
Para o economista Jailson Coelho, é preciso preparar as pessoas desde criança através da educação financeira. “Quanto mais incentivada a pessoa for, quando ela entrar no mercado de trabalho já terá noção de que vai precisar se preparar para o momento da aposentadoria. Até porque a previdência pública, como se sabe, está falida e certamente a pessoa não vai conseguir manter o padrão de vida que tem apenas com este recurso”, frisa.
Regídia, em entrevista ao Diário do Sul, destaca que, para quem não começou cedo a se preparar, também não deve deixar de pensar nisso. “Não se pode achar que passou da idade de se preparar. Antes tarde do que nunca. No caso da previdência privada, ela pode ser um complemento de renda importante. O fundamental é ter em vista o padrão de vida e procurar meios de mantê-lo depois da aposentadoria”, ressalta.
Jailson destaca que, conforme o grau de organização e a capacidade de economia da pessoa, é possível até mesmo melhorar o padrão de vida. “Há pessoas que economizam mais justamente para ter uma aposentadoria tranquila e poder aproveitar aspectos que antes ela não tinha tempo”, ressalta.
