Segurança

PM que matou a namorada teve prisão preventiva decretada

O subtenente da Polícia Militar, Ênio Sebastião de Farias, é acusado pela morte de sua namorada Hannelore Sievert

Preso temporariamente no 4º Batalhão da Polícia Militar em Florianópolis pela morte da namorada, Hannelore Sievert, o subtenente da Polícia Militar Ênio Sebastião de Farias teve a prisão preventiva decretada terça-feira pela juíza da Comarca de Imbituba. O crime aconteceu há duas semanas, na praia de Itapirubá, e o acusado foi localizado em fuga na cidade gaúcha de Santana do Livramento.

Apesar de Farias ter confessado o homicídio e relatar com detalhes o crime brutal, a conclusão do inquérito policial só deve ocorrer no próximo dia 10. O delegado de Imbituba, Raphael Johann Giordani, ainda espera pelos exames que irão comprovar se o corpo encontrado carbonizado e parcialmente enterrado em uma duna é mesmo o da professora Hannelore. Esse procedimento está sendo feito pelo setor de genética forense do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Florianópolis.

O crime que mobilizou as autoridades policiais de Santa Catarina começou em forma de mistério no dia 12 de abril, quando o casal desapareceu e o veículo do subtenente foi localizado com manchas de sangue nas proximidades de uma lagoa em Itapirubá, onde ambos residiam. Cinco dias depois, o corpo carbonizado de uma mulher foi encontrado e Farias passou a ser considerado suspeito do assassinato da namorada.

Segundo o Diário do Sul, ele foi flagrado pelas câmeras de vigilância de uma agência bancária na cidade de Tapes (RS), onde sacou R$ 1 mil, e foi preso no dia seguinte, em Santana do Livramento, na divisa com o Uruguai. O subtenente tinha planos de fugir para o país vizinho e trabalhar em alguma fazenda, mas acabou reconhecido no hotel em que estava hospedado por uma pessoa que viu sua fotografia e soube da condição de suspeito do crime através da internet.