Segurança

Polícia Civil cumpre mandado de busca e apreensão na ASTC

Delegado procurava por armamentos considerados ilegais, mas nada foi encontrado

Foto: Amanda Garcia Ludwig/Engeplus

Foto: Amanda Garcia Ludwig/Engeplus

A Polícia Civil de Criciúma foi até a Autarquia de Segurança, Trânsito e Transportes de Criciúma (ASTC) na manhã desta quarta-feira para cumprir um mandado de busca e apreensão de armamentos considerados ilegais, como armas de fogo ou de choque. De acordo com o site Engeplus, o delegado Leandro Loretto classificou a operação como um trabalho de rotina e não informou se algo foi encontrado no local.

O gerente da Guarda Municipal (GM), Ricardo Straüss, explica que os armários foram vistoriados, mas os policiais não encontraram nada de ilegal. “Nós temos um almoxarifado onde os guardas colocam sua farda antes de ir embora. Eles são ameaçados diariamente, e por isso não deixamos eles irem embora fardados. São esses os armários que foram vistoriados”, observa.

A operação teria acontecido por causa de uma denúncia que a Polícia Civil recebeu sobre um jovem que teria sido agredido no início do ano por guardas municipais. “Não condenamos ninguém se julgar, mas estamos investigando se isso realmente aconteceu. Existe uma diligência e um inquérito sobre o caso, pois existe uma suspeita de abuso de autoridade. Não me surpreendi com a ação de hoje, inclusive achei que os policiais civis foram calmos. Alguns cadeados foram arrombados”, conta o gerente da GM.

O coordenador do Grupo de Apoio Preventivo Especial (Gape) da Guarda Municipal, Adriano da Silva, afirma que os guardas se sentiram injustiçados. “Sabemos que para realizar o concurso para a GM, precisamos ter um comportamento idôneo. Estamos em choque com essa investigação, pois acreditamos que nos expõe a meliantes. Como vamos enfrentá-los? Corremos o risco de apanhar, porque não andamos armados”, pontua.