Segurança

Polícia Civil de Criciúma esclarece duplo homicídio no bairro Renascer

Foto: Divulgação

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A Divisão de Investigação Criminal – DIC da Polícia Civil de Criciúma finalizou o inquérito policial referente ao duplo assassinato ocorrido na noite do dia 28 de fevereiro deste ano, no bairro Renascer, em Criciúma, que vitimou Douglas da Silva e Gian da Silva Oliveira, ambos de 24 anos, tio e sobrinho, de Timbé do Sul e Turvo, respectivamente. Após o crime, os corpos, com mais de 40 disparos de arma de fogo, foram "desovados" no Bairro Morro Estevão.

Conforme o delegado André Milanese, os dois vieram no dia do crime até Criciúma para comprar uma arma de fogo no bairro Renascer. Eles acabaram se embriagando, usando drogas, entraram em rixa com um grupo de jovens que traficava drogas e foram executados. Segundo a Polícia Civil, M. A. L. M., 20 anos, junto com outros cinco adolescentes, entre 14 e 17 anos, praticaram o crime.

Os menores confessaram participação. "Eles alegaram que mataram as duas vítimas por estarem fazendo confusão pelo bairro e exigirem a venda de drogas "fiado". Alegaram que cometeram os dois homicídios com um revólver calibre 38, uma pistola 765 e uma espingarda calibre 12", informou Milanese. A única arma apreendida até então foi a espingarda, no dia 27 de março, com um dos adolescentes envolvidos no crime. Os menores afirmaram ainda que, após o assassinato, eles colocaram os corpos em um Ford Mondeo, que pertencia a Douglas, “desovaram” os corpos e queimaram o veículo.

O indiciado maior de idade foi preso em flagrante por porte ilegal de arma no último dia 11 de maio pela DIC, após uma operação no Bairro Renascer. À autoridade policial, M. negou participação dos crimes. "Mas as provas produzidas são fortes e justificam o indiciamento dele pelos dois homicídios qualificados, além dos crimes de porte de arma de fogo e corrupção de menores, sendo representado pela decretação de sua prisão preventiva", complementou a autoridade policial. Já os cinco adolescentes estão em liberdade e responderão a procedimento policial na Delegacia de Proteção à Criança, Mulher, Adolescente e Idoso – DPCAMI.

Com informações de Giorgio Guedin / Clicatribuna