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Polícia Civil faz operação contra empresários e servidores suspeitos de desvios na Celesc

Ação foi deflagrada na manhã desta quinta (5). Investigações apontam que desvios podem chegar a R$ 10 milhões.

Divulgação

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (5) uma operação contra um grupo suspeito de praticar desvios na Celesc, incluindo empresários e servidores públicos. No total, foram expedidos 21 mandados de busca e apreensão e 49 de sequestro de veículos em seis cidades catarinenses: Florianópolis, São José, Itajaí, Blumenau, Orleans, Pescaria Brava, além de Curitiba (PR).

A ação, chamada de operação Zero Grau, é realizada pela Delegacia de Combate à Corrupção (Decor/Deic), em conjunto com o Laboratório de Lavagem de Dinheiro (Lab/Deic). Segundo a Polícia Civil, o prejuízo identificado pela investigação foi de R$ 3,3 milhões, mas é possível que o rombo chegue a R$ 10 milhões.

De acordo com as investigações, as fraudes ocorreram a partir de processos de caráter emergencial aprovados pela diretoria técnica da Celesc após eventos climáticos como vendavais e tempestades entre 2010 e 2011, nas regionais de Florianópolis, Joinville, Rio do Sul e Criciúma.

No total, foram investigados sete ordens de serviços emergenciais, sendo que em pelo menos seis há indícios suficientes de que os serviços não foram prestados e o dinheiro foi desviado pelos servidores da Celesc e pelos empresários, conforme a Polícia Civil.

A realização desses serviços foi demandada à Divisão de Infraestrutura de Telecomunicações (DVIT), responsável pela parte de infraestrutura física de telecomunicações, repetidoras, torres, postes, fibra óptica, além dos telefones corporativos, fixo e móvel.

Esses processos de caráter emergencial eram montados pelo assistente técnico do diretor e pelo diretor do DVIT e, posteriormente, avalizados pelo diretor técnico da empresa à época.

As referidas medidas cautelares foram expedidas pelo juiz da Unidade de Apuração de Crimes Praticados por Organizações Criminosas.

O nome da operação Zero Grau é uma alusão à grande quantidade de notas fiscais frias emitidas por supostos serviços, os quais não foram realizados pelas empresas/empresários.

Prestaram apoio na operação as 11 (onze) Delegacias de Polícia Especializadas da Deic, a Delegacia da Comarca de Orleans e as Divisões de Investigação Criminal de Blumenau e de Laguna.

Com informações do site NSC Total

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