A delegada Vivian Garcia, titular da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso – DPCAMI de Tubarão, concluiu que não há indícios de que a idosa de 82 anos encontrada ferida no sábado em sua casa, na Cidade Azul, tenha sofrido violência.
Segundo afirmou Vivian, ontem à tarde, está descartada a hipótese de que o filho da idosa, de 55 anos, tenha agredido a mãe. O caso foi noticiado nessa terça-feira. Conforme o boletim de ocorrência divulgado pela Polícia Militar um dia antes, o filho da mulher foi levado à delegacia por conta das suspeitas.
Na segunda-feira à tarde, a reportagem conversou com a delegada Vivian Garcia, que declarou que precisava ouvir os envolvidos para se pronunciar. Um familiar da idosa também contestou as suspeitas. Segundo Arnoldo João da Silva, que é genro da mulher, ela se feriu após sofrer uma queda. “Não teve agressão nenhuma”, diz Arnoldo.
O genro afirma que o homem chegou em casa no sábado e ouviu gritos. “Os dois moram no mesmo terreno, mas em casas separadas. Ele chegou e ouviu ela gritar, dizendo que tinha caído e que não conseguia se levantar. Como não tinha a chave, ele arrombou a porta e chamou os bombeiros”, relata.
Ao chegarem ao local, porém, os bombeiros acharam a história suspeita e decidiram acionar a polícia. “Eles não acreditaram na versão dele porque ele estava alcoolizado. Mas temos certeza de que ele falou a verdade”, ressalta Arnoldo.
Ainda segundo ele, na tentativa de se levantar a idosa acabou quebrando o puxador de uma gaveta e puxou cobertas para o chão. “Por isso estava uma bagunça. Também tinha sangue no criado-mudo, mas porque foi justamente onde ela caiu. No hospital, atestaram que foi uma queda de pressão”, informa.
A mulher está se recuperando no Hospital Nossa Senhora da Conceição – HNSC. Arnoldo diz que ele e sua esposa, filha da idosa, vão se mudar para a casa da sogra.
Com informações do Jornal Diário do Sul