Líder do esquema ostentava vida milionária
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Uma operação da Polícia Federal (PF) paranaense teve mandados cumpridos em Florianópolis, Blumenau e Massaranduba, em Santa Catarina, na manhã desta terça-feira (18). Os investigadores tentam desarticular uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e de casas de prostituição.
De acordo com a PF, para a lavagem de dinheiro, os criminosos utilizavam empresas, uma delas de fachada, para disfarçar a ilegalidade. Uma das formas era o recebimento de valores nas casas de prostituição com o uso de máquinas de cartão de crédito vinculadas a empresas do ramo de cosméticos e energia solar.
Por isso, a ação foi batizada de Solis, uma referência à empresa de energia solar e ao comportamento do principal investigado, que buscava ostentar o alto padrão de vida que tinha na pequena Boa Vista da Aparecida/PR.
Durante o período investigado, o líder da organização movimentou mais de R$ 1,6 milhão no sistema bancário, exibindo carros de luxo, motos aquáticas, casas na praia, entre outros.
Cerca de 90 policiais federais saíram para cumprir nove mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão em três estados: – Paraná (Boa Vista da Aparecida, Cascavel, Colombo, Curitiba, Matinhos e Piraquara); – Santa Catarina (Blumenau, Florianópolis e Massaranduba); e – Rio Grande do Sul (Getúlio Vargas).
A PF não informou, até o fechamento deste texto, qual o papel das cidades catarinenses no esquema criminoso.
Com informações do NSCTotal