Segurança

Policiais civis e delegado são alvos de operação contra falsificação de documentos e outros crimes, no Paraná e Santa Catarina

Gaeco cumpre 26 mandados de busca e apreensão em mais de 10 cidades paranaenses e em Balneário Camboriú; grupo é investigado por crimes como falsidade ideológica, falsificação e estelionato.

Foto: Divulgação/Gaeco

Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumprem mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (1º), em uma ação contra policiais civis e um delegado investigados por fraudes.

Segundo o Gaeco, o grupo é suspeito de crimes como falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e particulares, uso de documento falso, estelionato, restituição fraudulenta de veículos apreendidos, além de delitos contra a administração pública.

Foram expedidos 26 mandados de busca e apreensão, na operação desta manhã, emitidos pela Vara Criminal da Comarca de Guaíra, que têm como alvos as casas dos investigados.

Os agentes fazem buscas em:

  • Foz do Iguaçu, Toledo, Umuarama, Altônia, Guarapuava, União da Vitória, Ponta Grossa, Pinhais, São José dos Pinhais, Pontal do Paraná, Matinhos e Curitiba, no Paraná, além de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

Além das buscas nos imóveis, a operação bloqueou valores e suspendeu as atividades econômicas de uma empresa que era usada para as fraudes. Quatro policiais civis, incluindo um delegado de Polícia Civil, foram afastados das atividades operacionais, limitando-os às funções administrativas.

O Gaeco informou que as investigações começaram em 2018, na primeira fase da Operação Aboiz.

Segundo o grupo, a quadrilha passou a ser investigada a partir de uma restituição ilegal de um veículo na cidade de São Matheus do Sul, que teve participação de policiais civis da 13ª Delegacia Regional de Polícia de Guaíra e da 47ª Delegacia Regional de Polícia de Marechal Cândido Rondon.

Com informações do G1

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