Segurança

Policial é condenado a perda de cargo público

Foto: Divulgação

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Um policial civil acusado de peculato, após ter se apropriado do celular de um homem assassinado enquanto ele estava no Instituto Médico Legal (IML), foi condenado a três anos de reclusão em regime aberto, pagamento de multa e a perder o cargo público que exerce. 

A decisão, proferida pelo juiz substituto Valter Domingos de Andrade Júnior, acatou a denúncia do Ministério Público contra o policial civil Sidnei Cargnin, natural de Tubarão. O crime, conforme a decisão, aconteceu em outubro de 2007, quando o policial exercia o cargo de técnico em necropsia junto ao IML de Tubarão. 

Na data dos fatos, Sidnei atuou no recolhimento do corpo e exame cadavérico de Emerson de Oliveira Alves, vítima de homicídio ocorrido naquele dia na Cidade Azul. Na condenação, cita-se que o policial, em razão do cargo, apropriou-se do celular que estava nas vestes de Emerson, não devolvendo aos familiares da vítima. Ele trocou o chip do aparelho e o utilizou como se fosse seu.

A denúncia foi recebida em 22 de setembro de 2011. Desde então, durante o processo, Sidnei assumiu a autoria e a materialidade dos fatos. Os fatos foram investigados pela Polícia Civil. Na decisão do juiz, Sidnei foi condenado a três anos de reclusão em regime inicial aberto e ao pagamento de 53 dias-multa, fixados cada um em 1/5 do salário mínimo, que devem ser pagos até amanhã, bem como a perda do cargo público. Da decisão ainda cabe recurso.

Com informações do jornal Diário do Sul