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Praias do Gi e de Itapirubá reservam cantos escondidos do vento

A região norte de Laguna reserva praias com grandes extensões. São mais de vinte quilômetros entre as Praias do Gi, do Sol e Itapirubá

No “costão do Gi”, como é conhecido, o visitante tem opção para se esconder do vento sul e nordeste. Para chegar lá, saindo do centro da cidade, siga de carro pela avenida Colombo Machado Salles em direção ao sambódromo até a avenida Castelo Branco. À direita, placas de sinalização direcionam ao local. Indo pela praia do Mar Grosso, passando pelo Iró, o motorista será direcionado para o mesmo caminho. São cerca de 10 quilômetros até o morro do Gi, indo pela praia ou por uma estrada de chão batido.

O costão é popularmente dividido em dois lados, o “canto da baleia” e o do “cavalinho”. O primeiro costuma ser procurado quando prevalece o vento nordeste, pois o morro “barra” o vento, já o outro quando tem o vento sul, preferência dos surfistas. São praias que costeiam o morro pelas pedras, formando um “canto” especialmente bonito.

A visão de cima do morro compensa qualquer distância. Rodeado por pedras e vegetação nativa, no local está a famosa Pedra do Frade. Um megalítico de nove metros de altura e cinco metros de diâmetro, suspenso sobre uma superfície inclinada que desafia a lei da gravidade.

De lá também é possível ver de perto a Ilha dos Lobos, local onde é possível chegar com embarcações.

Ao descer do morro, o turista encontra no lado do “cavalinho” um rio de águas mais quentes, que corta a faixa de areia e desemboca no mar. Dois quilômetros depois está a Praia do Sol, muito frequentada por famílias.

Seguindo pela areia são mais oito quilômetros até a Praia de Itapirubá, a última da região norte. O local já possui boa infraestrutura de pousadas, estabelecimentos comerciais, restaurantes e bares. A praia se divide em dois lados, o “norte” e o “sul”, ambos costeadas por morros.

Durante o percurso o turista encontrará grandes extensões de praias quase desertas. Vale a pena fazer o passeio e conhecer esses paraísos que Laguna oferece.

Curiosidades sobre a Pedra do Frade

Essa formação recebeu o nome pela semelhança com um padre franciscano. Estudiosos relatam duas histórias sobre o monumento: a primeira diz que a Pedra do Frade foi colocada estrategicamente pelos índios pré-históricos que habitavam a região, há mais de 3 mil anos. A outra, mais conhecida, aponta a Pedra do Frade como o marco inicial do Tratado de Tordesilhas, acordo assinado entre Portugal e Espanha, em 1494. Há ainda a tese dos espiritualistas, que afirmam que ali há presença extra-terrestre – quem visita o lugar abraça a Pedra do Frade e consegue sentir uma energia fora do normal.

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