Proprietários de postos de combustíveis da região buscam alternativas para atrair os consumidores em meio à crise econômica e o alto preço dos combustíveis, em especial da gasolina. Para isso, vale tudo. Descontos, sorteio de carros e o mais procurado: o preço baixo.
Na região carbonífera, o preço da gasolina comum, por exemplo, pode variar até R$0,30 entre postos, o que é bom para o consumidor, mas que inviabiliza muitos negócios.
“A rentabilidade ao revendedor está bem próxima do zero. Os empresários estão fazendo uma verdadeira ginástica para sobreviver. O imposto cobrado pelos Governos Estadual e Federal é muito elevado e inviabiliza reduções. A disputa de mercado é salutar, mas às vezes prejudica outros empreendimentos”, destaca o vice-presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis em Santa Catarina (Sindcomb), Luiz Ângelo Sombrio.
Em Criciúma e região, o litro da gasolina comum é comercializada entre R$3,36 e R$3,70. O valor base cobrado e reconhecido pelo Sindcomb no Estado é de R$3,60
Aumento descartado
Já quanto a um possível novo aumento no preço dos combustíveis, Sombrio afirma que a tendência é manter os valores, principalmente em função da situação econômica do país e o agravamento da crise política.
“Os combustíveis só serão reajustados caso o Governo Federal decida criar um novo imposto para o consumidor ou a CIDE – (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico) o que não deve acontecer neste ano. Acredito que o Governo Federal não tem espaço para aumentar o impostos sobre os combustíveis”, finaliza.