Valores cobrados por quase 40 produtos foi aferido pelo Procon em cinco supermercados
O caminhar pelos supermercados nesta época aflora a tentação de crianças e adultos pelos ovos de Páscoa. No entanto, o antigo conselho de pesquisar antes de comprar os desejados chocolates pode render uma boa economia, aponta pesquisa do Procon de Criciúma. Os dados levantados nos dias 19 e 20 de março e divulgados nesta terça-feira (24) informam variações de até 31,74% nos preços.
Diferente dos anos anteriores, o Procon mudou a metodologia da pesquisa. Em vez de comparar os ovos mais baratos por tamanho e peso em cada estabelecimento, foram listados os produtos com marcas. O recorde de diferença está com o Nestlé Alpino de 700 gramas, cuja variação vai de R$ 51,99 e R$ 68,49. Mais de R$ 16 entre o menor e o maior valor encontrados.
A tabela de preços de 38 produtos das marcas Ferrero Rocher, Garoto, Kinder, Lacta e Nestlé apresenta outras diferenças grandes, observou o coordenador do Procon, Eduardo Manenti, o Duda. São os casos do Chokito e Galak, ambos da Nestlé, ambos com 26,09% de disparidade.
“Em alguns casos pode não fazer tanta diferença aos consumidores, mas pesa a quem compra em maior quantidade. Por isso é valido tirar pelo menos uma tarde para pesquisar preços”, recomenda Duda.
Ovos quebrados
A fim de não desperdiçar produtos, alguns supermercados optam por vender ovos de chocolate quebrados a valores mais acessíveis. A prática é permitida, segundo Duda, “desde que o estabelecimento informe ao consumidor o problema”.
Colaboração: João Pedro Alves / Diretoria Executiva de Comunicação de Criciúma