Das 9h às 13h30min desta sexta-feira (6), o prefeito Jorge Koch e a coordenadora municipal da Defesa Civil, Micheline Berger, juntamente com o coordenador regional da Defesa Civil, Rosinei da Silveira, e suas respectivas equipes, visitaram os pontos mais afetados pela chuva que atingiu o município entre o fim de tarde e a noite dessa quinta-feira.
Houve registro de estragos nas comunidades de Oratório e Palmeira Alta, no loteamento Nova Orleans e nos bairros Santista, Alto Paraná e Barro Vermelho. “Todos os equipamentos da Secretaria de Infraestrutura estão à disposição para tentar minimizar o sofrimento e o prejuízo das vítimas. Nós estamos solidários com estas pessoas e a Prefeitura coloca à disposição tudo o que pode resolver os problemas da enxurrada”, afirmou Jorge Koch.
O chefe do Executivo, entretanto, pede a compreensão de todos e garante que serão tomadas as devidas providências. “Dois problemas que vem se arrastando há anos, que é a limpeza dos bueiros da nossa cidade e a modificação de alguns cursos de água desses bueiros, será questão de tempo, mas estamos abertos e dispostos a resolvê-los”, frisou.
Segundo o prefeito, durante a visita, um morador da localidade Palmeira Alta contou que, com um pluviômetro, registrou 120 milímetros durante 50 minutos de minutos. “Por isso que o excesso de água acabou transbordando dos rios e dos bueiros e inundando residências. Não tinha como não dar vazão, 120 milímetros é o esperado para chover o mês inteiro, mas choveu ontem em menos de uma hora”.
Apesar dos estragos, não foi vista a necessidade de decretar situação de emergência. “Não foi decretado estado de emergência por entender que não há uma necessidade e que outros municípios foram mais atingidos que nós. Reconhecemos o trabalho da Defesa Civil para que eles possam estar presentes nessas cidades”, disse.
Bairro Santinta e Alto Paraná
A primeira casa visitada fica localizada Rua Valentin Luiz Ceolin, no bairro Santista. Trata-se de uma residência de dois pisos. Em cima, mora um casal e, na parte de baixo, um casal e três crianças. Com a falta de escoamento da água, o local acaba inundando. "Aqui serão colocados dois bueiros partidos ao meio para que a água desça e caia em outro bueiro, evitando o acúmulo”, explicou o coordenador regional da Defesa Civil.
Contudo, está é uma medida paliativa. Alternativas são vistas para resolver o problema definitivamente. “Nós fizemos uma avaliação na qual foi possível constatar a necessidade de fazer um trabalho de rede pluvial, porque a água que corre de cima da estrada escorre para dentro da casa, degradando a residência. A previsão inicial indica que a obra custará mais de R$ 60 mil”, adiantou o prefeito.
Posteriormente, a equipe se dirigiu à Rua Bahia, no bairro Alto Paraná, onde um homem habita em uma residência em situação de risco. Uma reunião deverá ser agendada entre ele e seus familiares e a Administração Municipal para procurar a melhor forma de solucionar o problema.
Loteamento Nova Orleans
No loteamento Nova Orleans, na Rua Vincente Salvador, moradores de nove casas e proprietários de um estabelecimento comercial sofreram prejuízos com a inundação. Em alguns imóveis, o nível da água chegou a um metro e meio. “O que ocasionou o problema foi o bueiro entupido, que não supriu o volume de água acumulado com a chuva de ontem”, afirmou Micheline. “Cabe à Administração Municipal buscar a solução de resolver o problema dos bueiros que não deram conta de resolver a vazão da água, razão pela qual transbordou”, acrescentou Jorge Koch.
Bairro Barro Vermelho
No bairro Barro Vermelho, na Rua João Batista Barzan, uma casa está em situação de risco devido a um barranco que desmoronou. A Administração Municipal providenciou lonas. “Neste caso, será necessário fazer um estudo para decidirmos qual a melhor alternativa. Uma providência deve ser tomada com urgência para garantir a segurança da família. Assim que tivermos o resultado do laudo, entraremos em contato com os moradores do imóvel”, garantiu a coordenadora da Defesa Civil de Orleans. Durante a visita, orientações foram dadas aos proprietários do local. O coordenador regional de Defesa Civil analisará se há necessidade de interdição na parte dos fundos da casa.
Palmeira Alta
A ponte que dá acesso à igreja e à localidade de Palmeira Alta ficou totalmente submersa. “Um morados nos contou que, há 36 anos, não via um volume de chuva quanto o de ontem”, destacou o prefeito. Houve queda de barreira em uma das estradas que dá acesso à Palmeira Alta, deixando-a interditada. Na manhã deste sábado (7), o secretário de Obras estará no local para providenciar a desobstrução.
Oratório
Em Oratório, por volta de 15 casas sofreram prejuízos com devido ao alagamento. Não houve registro de nenhuma vítima. Contudo, muitas famílias perderam diversos objetos pessoais, tais como alimentos, vestimentas, roupas de cama, eletrodomésticos e móveis.
Demais locais estão sendo visitados durante esta tarde pela coordenadora municipal da Defesa Civil, Micheline Berger.
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