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Prefeitos da AMREC querem comprar vacina pelo Consórcio da Saúde

O diretor do CISAMREC, Roque Salvan, já solicitou a Comissão Inter Gestores Regionais (CIR-Carbonífera) o levantamento estatístico para preparação da compra das doses da vacina.

Divulgação

Os prefeitos da Associação dos municípios da Região Carbonífera (AMREC) realizaram reunião virtual hoje (14) pela manhã e decidiram credenciar o Consórcio Intermunicipal de Saúde da AMREC (CISAMREC) junto ao Instituto Butantan para adquirir a vacina Coronavac.

A preocupação do presidente do presidente da AMREC e prefeito de Cocal do Sul Ademir Magagnin, é tomando como exemplo a vacina da gripe. “Se tomar a vacinação da gripe como exemplo, o Governo Federal disponibiliza doses da vacina para 30% da população de cada município. Mas acho que é pouco, é necessário vacinar mais, chegando a no mínimo 50%, e por isso a necessidade que o Consórcio (CISAMREC) esteja preparado para fazer a compra”, afirmou o presidente.

Ele ainda disse que se caso o Governo Federal mande mais doses, melhor. “Nós precisamos estar preparados”, afirmou o prefeito Ademir chamando atenção para organização. A intenção dos prefeitos é organizar os municípios para que assim que a vacina esteja disponível, os municípios do Sul de Santa Catarina possam receber as doses.

“A prioridade do Instituto é atender o Governo Federal, mas caso o Governo não compre toda a produção, a ideia é vender aos estados”, informou o presidente da AMREC, lembrando que os municípios têm recursos Federais de combate a pandemia, que podem ser utilizados para compra da vacina. O presidente da AMREC garantiu que já há a manifestação de quatro a cinco países da América para a compra da vacina.

Organização para sair na Frente

O diretor do CISAMREC, Roque Salvan, já solicitou a Comissão Inter Gestores Regionais (CIR-Carbonífera) o levantamento estatístico para preparação da compra das doses da vacina. A secretaria de saúde de Nova Veneza e coordenadora da CIR-Carbonífera, Maristela Regina Vitali Cunico, se manifestou preocupação com a logística da vacinação. Ela já solicitou uma reunião com os técnicos para treinamento de logística tanto para os cuidados de receber, armazenamento e distribuição, com salas de vacinação e a equipe que vai trabalhar.

Durante o encontro ficou decido uma reunião com técnicos para o levantamentos das dúvidas, para consulta junto ao Instituto Butantan. O presidente Ademir Magagnin, que na semana passada acompanhou uma comitiva da Federação Catarinense de Municípios (FECAM) a São Paulo para visitar o Instituto, alertou mais uma vez pela organização dos municípios, lembrando que a segunda dose da vacina precisa acontecer entre 22 a 28 dias depois da primeira dose. A preocupação com armazenamento das vacinas também é uma preocupação dos prefeitos, que podem solicitar as industrias o empréstimo de câmaras frias, comprar ou alugar equipamentos.

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, chegou a pedir que o processo seja acelerado. O Governo de São Paulo quer iniciar a vacinação no dia 25 de janeiro, mas a expectativa é que o Anvisa libera as vacinas até o dia 15 de janeiro.

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