Foto: Lucas Jorge/Clicatribuna
A cena se repete após cinco meses, quando na noite de 13 de novembro do ano passado dois homens em uma moto deram o início à primeira onda de ataques em Criciúma atirando contra o Presídio Santa Augusta. Na noite dessa sexta-feira (26) pelo menos cinco disparos foram efetuados contra o portão da unidade prisional. Ninguém se feriu.
De acordo com o site Clicatribuna, quatro tiros atravessaram o portão principal de acesso, sendo que dois chegaram a atingir a parede do refeitório e outros dois o vidro dianteiro da viatura do Departamento de Administração Prisional (Deap), que no ano passado também foi alvejada.
Familiares de detentos, que esperavam pela visita para a manhã de sábado, foram testemunhas. Cerca de dez mulheres estavam ao arredor do estabelecimento penal, e nem mesmo a presença delas inibiu a ação dos criminosos.
“Foi muito rápido. Tinha até uma colega nossa que estava deitada ao lado do portão. Saímos tudo correndo e estamos com medo de ficar aqui”, conta uma visitante. Ela e outras mulheres estacionaram o carro em outra rua para aguardar o dia de visita.
Sem pistas
Dois homens, de moletom, em uma moto cor escura chegaram da rua paralela da unidade que dá bem em frente ao portão. O caroneiro efetuou os tiros e os dois fugiram em direção ao lado oposto da região do trilho. Nenhum suspeito foi detido.
A polícia ainda não sabe se o fato possa ser a terceira onda de ataques do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) ou até mesmo uma retaliação a paralisação dos agentes prisionais, que a partir dessa sexta não recebem mais advogados.
