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Preso em Biguaçu suspeito de participar de tortura em Florianópolis

Apontado como líder do tráfico, ele portava arma de uso restrito da polícia. Ele teria atuado em tentativa de homicídio no Morro do Caju, na quarta (30).

Foto: Polícia Civil / Divulgação

Foto: Polícia Civil / Divulgação

Um homem de 24 anos foi preso na manhã deste sábado (2) na casa de parentes, em Biguaçu, na Grande Florianópolis, suspeito de ter participado de um caso de tortura ocorrido nesta semana no Saco Grande, na Capital. Segundo a Polícia Civil, o suspeito é líder do tráfico no Morro do Caju.

De acordo com o delegado Attilio Guaspari Filho, da Delegacia de Combate às Drogas – Decod, a polícia tem informações de que ele teria participado “ativamente” de uma tentativa de homicídio “com requintes de tortura”, contra um homem de 56 anos, na madrugada de terça-feira (30).

Segundo o delegado, a motivação para a tentativa de homicídio ainda não foi esclarecida. “Esse morador correu risco de vida, e segue hospitalizado”, disse o Guaspari Filho. A polícia não informa o hospital para onde a vítima foi levada por questões de segurança.

Ainda conforme o delegado, na sexta-feira (1) um outro suspeito de ter praticado a tortura foi detido no Morro do Caju, na região do Saco Grande, durante uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar. Conforme o site G1 SC, o delegado preferiu não informar se há mais suspeitos do crime para não atrapalhar as investigações.

Guaspari Filho afirma que a prisão feita neste sábado (2) é “importantíssima”. “Ele estava com uma arma de fogo de uso restrito, subtraída da Polícia Civil”, disse o delegado. Segundo Guaspari Filho, o homem é suspeito de outros crimes, entre eles um assalto em um hotel do Norte da Ilha, em que foram levados mais de R$ 100 mil.

O suspeito, Carlos Alexandre Lourenço Machado, negou à polícia todos os crimes, mas assumiu ser o dono da arma. Ele seria encaminhado ainda neste sábado ao Complexo Penitenciário da Agronômica, na capital.

A ação deste sábado, coordenada pela Diretoria de Informação e Inteligência – DINI, envolveu policiais da Decod, da 5ª Delegacia de Polícia e do Choque da Polícia Militar.