Saúde

Procura por testes rápidos de HIV e Sífilis surpreende durante ação em Cocal nesse sábado

Foto: Maria Luiza Da Rolt

Foto: Maria Luiza Da Rolt

O sábado foi de prevenção em Cocal do Sul em virtude do dia Mundial de Combate a AIDS, celebrado no dia 1º de dezembro. Enfermeiros e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde juntamente com a Vigilância Epidemiológica do município realizaram dezenas de testes rápidos de HIV e Sífilis. Uma ação de prevenção e detecção precoce destas doenças.

A ação aconteceu no pátio da sede da Administração Municipal durante a manhã. Segundo a Secretária de Saúde, Sinara Crippa Milanez o trabalho foi bastante positivo. “Nós realizamos uma entrevista com o interessado e o resultado dos exames saiu na hora. As pessoas com diagnóstico suspeito serão encaminhadas para a nossa equipe de saúde e, posteriormente, para o infectologista", ressalta.

A aposentada, Suely Scarpatto foi uma das interessadas. “Essa é a primeira vez que realizo o exame. Achei a ação bem positiva, todos deveriam aproveitar esta oportunidade, pois a prevenção é muito importante na nossa vida”, destacou.

O Brasil é referência mundial no enfrentamento ao HIV/Aids, segundo o Ministério da Saúde. Há 16 anos, o SUS garante acesso universal a todos os medicamentos necessários para o combate ao vírus HIV, além de exames e acompanhamento médico, que beneficiam 217 mil brasileiros. Além disso, o SUS oferece tratamento antirretroviral a 97% dos brasileiros diagnosticados com Aids. O Ministério da Saúde disponibiliza 20 antirretrovirais, que representam investimentos de R$ 850 milhões por ano na aquisição dos medicamentos.

Fique por dentro

O que é Aids

Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.

Transmissão

– o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
– relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
– compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
– transfusão de sangue contaminado;
– instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
– da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Tratamento

Atualmente a terapia com os chamados “anti-retrovirais” proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).

A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.

Colaboração: Maria Luiza Da Rolt/Imprensa