Segurança

Professora poderá responder em liberdade

Educadora está em uma cela especial e sozinha no Presídio Regional de Tubarão

Apesar das possíveis provas contra a professora de 29 anos que aparece em um vídeo agredindo um bebê de um ano e cinco meses em uma creche municipal na região central de Tubarão, o caso pode tomar um outro rumo. O advogado da educadora, que esteve na delegacia pegando a cópia do inquérito que resultou na detenção de sua cliente, deverá formalizar uma defesa que poderá acarretar na liberação da mulher no dia da audiência na Unidade Criminal do Fórum da Cidade Azul. Ou seja, ela poderá responder aos atos, caso seja condenada, em liberdade.

Por não possuir antecedentes criminais até este caso, ter residência e serviço fixos, além de contribuir com o trabalho de investigação da polícia, a professora poderá ter a pena reduzida ao mínimo. A observação é do próprio delegado Rubem Antônio Teston da Silva, que deverá concluir o caso das possíveis torturas na creche na próxima semana.

“Não dá para prever o que vai ocorrer com ela. Fizemos a nossa parte até agora e a tortura é um crime equiparado ao hediondo. A pena máxima prevista é de oito anos”, reforça Rubem.

A educadora está em uma cela especial e sozinha no Presídio Regional de Tubarão, no bairro Humaitá de Cima. “Ela mostrou o diploma de curso superior e pediu uma cela especial. Ela tem direito e cumprimos o seu pedido. É a única reclusa que pediu a regalia entre as 86 que temos aqui hoje (ontem). Temos outras presas com diploma de ensino superior, mas que não solicitaram a regalia”, informa a diretora do Presídio Feminino, Juliana Borges Medeiros Ghisi.

A professora acusada de tortura é formada em História e estava cursando o sétimo semestre do curso de Pedagogia em Capivari de Baixo.

Diário do Sul