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Profissionais voltam a discutir a implementação da Rede Psicossocial na região MacroSul

Municípios das SDRs de Criciúma, Laguna e Araranguá são os pioneiros no Estado a ampliar o acesso a Atenção Psicossocial

Coordenadores e profissionais da área da Saúde Mental voltaram a se reunir na tarde desta terça-feira, dia 7, no auditório da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR) de Criciúma, para discutir a implementação dos serviços da Rede Psicossocial, na chamada MacroSul que envolve os municípios da SDR de Criciúma, Laguna e Araranguá.

A pauta consiste em ampliar o acesso à atenção psicossocial, promover a vinculação das pessoas com transtornos mentais e usuários de drogas ao serviço de tratamento com qualidade nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Unidades de Acolhimento, Serviços Sociais Terapêuticos e nos hospitais. “Já estamos a meses trabalhando neste projeto e daqui daremos o encaminhamento necessário para colocar a rede em funcionamento”, diz o gerente Regional de Saúde, Roque Salvan.

Cada uma das três regiões é responsável por formar uma câmara técnica de avaliação e construção de projetos para o serviço da saúde mental. A MacroSul é a primeira região no Estado a implantar a Rede de Atenção Psicossocial. “O processo consiste em avaliar o que as regiões possuem; o que precisa para melhorar e como se tornar um serviço efetivo. O Estado vai apresentar mais subsídios para ajudar no procedimento de construção da rede”, afirma a coordenadora Estadual de Saúde Mental, Maria Cecília.

Em Santa Catarina, 3% dos casos de internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são por problemas psiquiátricos. Deste montante, 10% das internações são realizadas no Hospital Rio Maina.

“No modelo antigo os hospitais eram o centro e o nosso objetivo é vencer este modelo com outras formas de tratamento. Precisamos implementar a Rede Psicossocial com os serviços básicos de Atenção Urgência e Emergência; Atenção Residencial de Caráter Terapêutico; CAPS; Reabilitação Psicossocial; Atenção Básica (Equipes Saúde da Família, Núcleo de Apoio a Saúde da Família, Consultório na Rua), Centros de Convivência e Cultura”, explica o coordenador da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), Alan Índio Serrano.