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Programa do Tabagismo de Criciúma é referência no Estado

Coordenação falará sobre os trabalhos desempenhados no município em seminários nas cidades de Balneário Camboriú e Rio de Janeiro

Foto: Lucas Sabino

Foto: Lucas Sabino

Há dez anos foi implantado em Criciúma o Programa de Combate ao Tabagismo da secretaria do sistema da Saúde. Desde a criação diversas atividades foram realizadas no município enquanto de dois anos para cá os trabalhos foram intensificados. São feitas abordagens, grupos de tratamento, além da parceria criada com a secretaria do sistema da Educação para atuar na questão preventiva. Essa atuação no município se tornou referência em Santa Catarina, tanto que de 29 a 31 de agosto a coordenadora do programa, Andréia Sharon Salomão Netto, estará em Balneário Camboriú para apresentar os principais objetivos, resultados e perspectivas do programa em Criciúma. Lá acontecerá o seminário Estadual de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis (DANT).

Por outro lado, o bom desempenho na cidade ultrapassa o limite do Estado. Criciúma foi convidada para representar Santa Catarina nos dias 12 e 13 de setembro, no 1° Encontro de Profissionais de Saúde para Abordagem e Tratamento do Tabagismo na Realidade do SUS. O evento será promovido pelo Instituto Nacional de Câncer e ocorrerá no Rio de Janeiro. Conforme Andréia, esse reconhecimento é uma resposta ao empenho da equipe que trabalha motivada para atuar de forma diferenciada. “Com essa participação nos dois eventos a equipe trabalhará com mais qualidade e os usuários se motivam a continuar no tratamento”, avaliou a coordenadora.

Em Criciúma existem 36 mil fumantes. Dados da Vigilância em Saúde comprovam que o tabagismo é um grande problema de saúde pública, pois mata mais de cinco milhões de pessoas anualmente no mundo. No Brasil são mais de 200 mil mortes por ano, o que supera os números por alcoolismo, AIDS, acidente de trânsito, homicídio e suicídio juntos.

O evento no Rio de Janeiro tratará sobre o objetivo de avançar em temas diretamente ligados as dinâmicas de tratamento, como forma de instrumentalizar os profissionais de saúde que hoje se deparam com questões como recaídas de pacientes, os quais chegam ao final do tratamento sem ter conseguido deixar de fumar, pacientes hospitalizados, adolescentes tabagistas, grávidas, entre outros.

Jussi Moraes/Decom Prefeitura de Criciúma