Educação

Qual a diferença entre Crack e Cocaína?

Foto: Divulgação/Internet

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Em função dos problemas que vêm afetando os lares de nossa região e da sociedade como um todo, resolvi dividir com os leitores alguns conhecimentos que busquei em livros, revistas, internet sobre os perigos do consumo de drogas. O objetivo é esclarecer pais, educadores, jovens e crianças, para que possamos diminuir esta praga que está acabando com nossos jovens e crianças, roubando a paz das famílias.

Crack e cocaína, tanto um quanto o outro, são drogas com o mesmo princípio ativo capaz de alterar o funcionamento do corpo como um todo. Ambas são derivadas de uma planta chamada “coca”, porém existe uma grande diferença entre elas em função da forma como são preparadas e como são administradas.

A “coca” depois de extraída vira uma pasta, que refinada transforma-se em cocaína. Os restos do refino da cocaína transformam-se em “crack” e “oxi” uma nova droga  que chegou há pouco no mercado e tem efeito mais devastador que o crack. Sobre o “oxi” falarei na próxima semana.

O crack é uma droga barata, produzida clandestinamente, sem controle e em sua composição são acrescentadas substâncias tóxicas como: cal, cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica, a fim de baratear o custo e tornar-se acessível aos usuários, porém o efeito no organismo é muito mais devastador que a cocaína, isto é, vicia e mata mais rápido.

A cocaína é consumida em pó, absorvida pelo nariz, levando 15 minutos para chegar ao cérebro e o  efeito de euforia dura entre 30 e 45 minutos. Já, o crack é consumido em pedra triturada em cigarros ou cachimbos, a absorção acontece no pulmão, de onde ela cai na corrente sanguínea em menos de dez segundos e a ação dura menos de dez minutos. O indivíduo fica eufórico, agitado, sensação de prazer, mas também sofre alterações em todas as funções do corpo, desde  percepção, pensamento, motora, alterações cardiovasculares, enfim em troca de poucos minutos de ilusão, vai-se embora a saúde do corpo .

E como o efeito dura pouco, o indivíduo sente necessidade de mais uma dose, e assim torna-se viciado e refém do traficante. Assim, quanto “menos durar o efeito, mais viciante é a substância”, afirmam os médicos psiquiatras.

É preciso que busquemos forças para parar esta epidemia que vem matando indiscriminadamente, pois recuperar é bem mais difícil que prevenir.