Saúde

Quimioterapia: jovem tubaronense consegue tratamento na Justiça

Foto: Divulgação

O jovem tubaronense Guilherme Reis, de 31 anos, que iniciou recentemente uma campanha para custear o tratamento de um tumor cerebral, informou pelas redes sociais, na noite de terça-feira (11), que ganhou uma liminar na Justiça para receber os medicamentos da quimioterapia pelo SUS. Por conta disso, ele decidiu paralisar momentaneamente a arrecadação.

“Tivemos um retorno hoje do nosso processo contra a União. O juiz deferiu nosso processo e saiu uma liminar para que o Estado forneça os medicamentos. Essa é uma boa notícia, mas o Estado ainda tem 15 dias para dar uma posição, pode ser que haja um recurso”, explicou Guilherme.

Segundo o jovem, por uma questão de transparência, ele decidiu bloquear momentaneamente a campanha de arrecadação, tanto pela vaquinha online como pelo depósito bancário. “Caso venha realmente o medicamento pela Justiça, vamos pegar o montante arrecadado para ajudar outra pessoa”, informou.

Uma das sugestões dadas por ele foi encontrar uma pessoa que esteja em uma situação parecida, aguardando remédios do SUS para tratamento.

No vídeo publicado na noite de terça-feira, o jovem aproveitou para agradecer as pessoas que o ajudaram. “Fica aqui o meu agradecimento a todos os que ajudaram na campanha. Obrigado e vamos em frente. Um beijo no coração”, disse o jovem.

Até o momento, a vaquinha online “Unidos pelo Gui” já arrecadou cerca de R$ 46 mil e serviu para que ele comprasse as três primeiras caixas dos remédios e finalmente iniciasse o tratamento quimioterápico.

Relembre o caso

Guilherme Reis foi diagnosticado com um tumor cerebral no ano passado. Ele passou por cirurgia, ficou com o lado esquerdo do corpo paralisado e tem se recuperado através de sessões de fisioterapia e atividades físicas na academia. Em janeiro deste ano, foi submetido a 25 sessões de radioterapia e deveria ter começado a quimioterapia em seguida.

No entanto, o SUS não estava fornecendo o medicamento e Guilherme teve que optar pela compra particular. O valor para fazer o tratamento, que é de um ano, custa R$ 127 mil. A arrecadação, momentaneamente paralisada, é feita pela plataforma digital www.vakinha.com.br.

Com informações do Jornal Diário do Sul

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