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Redragagem do Rio Tubarão é aguardada por população

Há um mês, a expectativa era conhecer em 20 dias a empresa que irá elaborar os projetos necessários para a realização da obra. Mas, por enquanto, não há novidades

Basta cair uma chuva mais forte para a população de Tubarão temer uma nova enchente. Mesmo que o rio esteja em nível de estiagem, como ocorreu esta semana, de domingo a terça-feira. E há motivo de sobra para isso! Quase quatro décadas após a devastadora cheia de 1974, a prevenção praticamente continua no campo da teoria, com pouquíssimas ações realmente colocadas em prática.

Uma das mais importantes medidas a serem tomadas com o máximo de urgência é o desassoareamento, já que em alguns pontos a calha está até 40% comprometida. Um mês atrás, o secretário estadual de planejamento, Filipe Mello, previa que em até 20 dias seria conhecido o nome da empresa vencedora da licitação que irá elaborar os projetos necessários antes da execução da redragagem.

Por enquanto, nada de novidade. Desta forma, se este prazo não foi cumprido, provavelmente será difícil os projetos – básico, executivo e de impacto ambiental – serem finalizados até dezembro deste ano. Na secretaria de planejamento, a informação é que no momento, após a última reunião sobre o assunto, o que evoluiu foi o encaminhamento do termo de referência da licitação.

Em outra oportunidade, em maio, os representantes do governo do estado projetavam o início da remoção de areia do fundo do rio para ainda este ano. Depois, a data foi adiada para o próximo ano. Mas o que a população se pergunta é: em que mês de 2013?

Investimentos e abrangência

Depois de prontos, os projetos necessários para a redragagem do Rio Tubarão (a elaboração custará cerca de R$ 9 milhões ao governo do estado) serão entregues no Ministério das Cidades. Os recursos para a execução do desassoreamento – aproximadamente R$ 80 milhões – teoricamente estariam garantidos pelo governo federal, a partir de uma lista de emendas regionais da bancada catarinense.

Pelo menos 6.831.455,075 metros cúbicos de areia serão removidos de um trecho de 29,7 quilômetros do manancial, entre a área urbana de Tubarão e a foz, em Laguna. O material, por ser contaminado por materiais pesados, não poderá ser depositado em qualquer lugar.

Notisul