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Reencontrada jovem que sumiu domingo

“É uma tortura não saber onde a filha está”, confessa a mãe da garota

“É uma tortura não saber onde a filha está”. A confissão é de Debora Larroyd, que desde a tarde de domingo estava às voltas com o desaparecimento da filha, Thayná Larroyd, de 17 anos.
Thayná mora com a mãe em um apartamento em Tubarão. Às 13h30 de domingo, desceu para conversar com um rapaz, com quem teria discutido, para em seguida sair à procura dele. Horas depois, a partir das 16h, Debora começou a ficar preocupada.

Ela tentou entrar em contato com a filha, mas não teve sucesso. À meia-noite, sem qualquer informação sobre ela, Debora e a irmã perambularam por toda a cidade atrás de Thayná. Dois policiais foram contatados pela família e passaram a auxiliar nas buscas.

Às 3h de segunda-feira, Debora voltou para casa sem a filha, menos ainda com notícias de seu paradeiro. Foi para a internet e, em seu perfil no Facebook, colocou a notícia de que Thayná havia desaparecido. Amigos e conhecidos também se mobilizaram; alguns, inclusive, escreveram apelos no perfil da jovem para que ela voltasse.

Segundo o Jornal Diário do Sul, na tarde de ontem, um amigo comum de mãe e filha conseguiu, enfim, falar com Thayná. Antes, outras pessoas haviam tentado conversar por telefone com a jovem, que recusava as ligações. Ele resolveu ir por um caminho diferente: usou outro número, desconhecido para Thayná, que dessa vez atendeu a chamada. Os dois conversaram e ela aceitou voltar para casa, com uma condição.

Primeiro, Thayná queria conversar com a mãe, talvez temendo sua reação, como Debora supôs. As duas se abraçaram, enquanto a filha chorava bastante. “Ela disse que me amava muito”, contou Debora.

O reencontro foi por volta das 17 horas, mas, na ocasião, mãe e filha não conversaram tanto. Thayná subiu para o apartamento e dormiu. Debora disse que ia ter de esperar a filha acordar para saber o porquê do sumiço.