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Região Carbonífera abre mais de 4,5 mil vagas de emprego no trimestre

Desempenho foi puxado por Criciúma, responsável pela criação de mais de 2,10 mil postos de trabalho entre janeiro e março, conforme os dados do Novo Caged.

Divulgação

O mercado de trabalho formal mantém a tendência de alta registrada desde junho do ano passado na Região Carbonífera. No primeiro trimestre de 2021, foram 4.573 novas vagas de emprego com carteira assinada adicionadas pelos 12 municípios que compõem a região, representando um aumento de 67,75% na comparação com o mesmo período de 2020, quando houve a abertura de 2.726 postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

O bom desempenho nos três primeiros meses do ano foi puxado por Criciúma, que acumula 2.194 contratações a mais que demissões entre janeiro e março, segundo os números divulgados nesta quarta-feira, dia 28, pelo Ministério da Economia.

No acumulado do ano, Içara tem saldo positivo de 662 empregos; Morro da Fumaça, de 353; Forquilhinha, de 279; Nova Veneza, de 227; Urussanga, de 238; Orleans, de 185; Siderópolis, de 163; Cocal do Sul, de 128; Balneário Rincão, de 90; Lauro Müller, de 43; e Treviso, de 11.

Em março, 11 dos 12 municípios tiveram mais contratações que demissões, resultando em saldo positivo de 1.604 empregos no período. Com 944 vagas adicionadas, Criciúma encabeça a lista. Já Siderópolis obteve o pior desempenho, fechando 16 postos de trabalho com carteira assinada no mês passado.

“Criciúma corresponde a quase metade de todas as vagas criadas na região. É importante destacar também que o maior saldo (1.217) veio do setor de serviços, justamente um dos mais afetados pelas restrições impostas às atividades econômicas. A leitura desses números nos leva a acreditar em uma recuperação mais efetiva desse setor”, analisa o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Moacir Dagostin.

Também registraram saldo positivo a indústria, com 750 admissões a mais que desligamentos no trimestre, e o comércio, que gerou 307 novas vagas no período. Já a construção perdeu 79 postos de trabalho formais e a agricultura teve uma demissão a mais que as contratações realizadas entre janeiro e março.

Banco de Talentos da Acic tem 5,9 mil vagas ofertadas

O momento favorável às contratações é demonstrado também através dos números do Banco de Talentos da Acic. Por meio da plataforma, entre janeiro e março foram ofertadas 5.962 vagas de emprego, sendo 2.070 em janeiro, 1.931 em fevereiro e 1.961 em março.

As oportunidades de entrar no mercado de trabalho ou buscar uma nova colocação foram apresentadas por 1.427 empresas de cidades da região, de outros municípios catarinenses e até de fora do Estado. No período, 5.778 profissionais cadastraram seus currículos no Banco de Talentos.

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