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Região da MacroSul deve contar com rede planejada de Urgência e Emergência até 2014

Regionais de Criciúma, Laguna e Araranguá finalizam projeto que deve regular a demanda de atendimento nos hospitais e prontos-socorros da região

A Gerência Regional de Saúde de Criciúma está planejando a operacionalização da Rede de Urgência e Emergência (RUE) para a Região MacroSul, que envolve os 45 municípios das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR) de Criciúma, Laguna e Araranguá. O projeto já foi finalizado pelas Gerências de Saúde das três regiões em conjunto com os secretários Municipais e dirigentes dos hospitais da MacroSul.

Na próxima segunda-feira o Ministério da Saúde irá apreciar o projeto e encaminha-lo para Brasília, de onde serão liberados os recursos via Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão dada pelo Ministério é que o Sistema de Urgência e Emergência esteja em pleno funcionamento até 2014.

A expectativa é atender a Rede de Atenção a Saúde (RAS) regulando a Rede Cegonha, Rede de Atenção Psicossocial e a Rede de Urgência e Emergência.

“Hoje não há regulação e o objetivo consiste em disciplinar o fluxo de atendimento as pessoas. A implantação do RAS se faz necessário para que através da central de regulação haja orientação e os pacientes sejam encaminhados aos hospitais somente se houver necessidade”, explica o gerente Regional de Saúde de Criciúma, Roque Salvan.

Outro aspecto avaliado pelo gerente é a demanda de atendimento nos prontos-socorros dos principais hospitais da região, que com a implementação da RAS e da RUE deve diminuir.

“A função da regulação também é evitar o acesso descontrolado ao pronto-socorro dos dois maiores hospitais de referência no sul do estado, que é o São José, de Criciúma e o Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão”, esclarece Salvan.

Sobre a ordem do Ministério da Saúde em implantar o sistema até 2014, Salvan mostrou confiança em atingir a meta. “Estamos adiantados, trabalhando há meses neste projeto e vamos conseguir colocar em funcionamento até a previsão dada pelo Ministério da Saúde”, projeta o gerente.
 

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