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Resposta sobre extração de areia da Barra do Camacho ainda não foi apreciada por MPF

Foto: João Batista Andrade/Divulgação/Notisul

Foto: João Batista Andrade/Divulgação/Notisul

A denúncia de que cerca de 50 caminhões caçambas cheios de areia de praia eram retirados por dia nas dunas da Barra do Camacho, na parte de Laguna, impetrada no Ministério Público Federal – MPF, em Tubarão, ainda não foi apreciada.

O presidente da Organização Não-Governamental – ONG Rasgamar, João Batista Andrade, foi o primeiro a alertar oficialmente o crime ambiental.

Conforme representantes do MPF, o órgão federal indagou, no ano passado, a Fundação do Meio Ambiente – Fatma e também a Área de Proteção Ambiental – APA da Baleia-Franca, em Imbituba. As duas entidades já prestaram esclarecimentos. Porém, devido ao grande volume de processos conduzidos pelo 2º Ofício da Procuradoria da República em Tubarão, essas respostas devem ser avaliadas nas próximas semanas.

João Batista salienta que com a exploração não autorizada, os danos ambientais são evidentes e irreversíveis. “Tem uma erosão da margem do canal já perceptível, na qual em época de maré alta transborda e atinge o local onde hoje é retirada a areia. Além disso, já é notória a destruição de ninhos de coruja buraqueira, comuns na região”, alerta.

O chefe da APA da Baleia-Franca, Cecil Barros, esclarece que foram realizadas vistorias no local e as irregularidades constatadas. A Coordenadoria de Desenvolvimento Ambiental – Codam da Fatma assegura que fiscalizou diversas vezes a retirada de areia de dunas na Barra do Camacho, mas não obteve êxito na identificação dos autores. O fato é que ocorreu a exploração ilegal e os autores do crime devem ser identificados e até mesmo presos, além de pagar multas.

Com informações do site Notisul