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Retirada de árvores é reivindicada em Tubarão

Foto: Daniela Goulart/Prefeitura de Tubarão/Divulgação/Notisul

Foto: Daniela Goulart/Prefeitura de Tubarão/Divulgação/Notisul

Mesmo sem ter ocorrido temporal nos últimos dias, uma grande seringueira, localizada próxima à avenida Getúlio Vargas, no Centro, na margem esquerda do Rio Tubarão, desmoronou da encosta e levou junto uma parte do barranco para as águas.
 
O trabalho de remoção da árvore iniciou ontem com alguns funcionários da prefeitura. Para realizar o serviço foi preciso subir na planta e cortar em pequenas partes para poder retirá-la.
 
Com a questão, volta à cidade a necessidade da remoção das árvores que não são específicas para este tipo de localização. Assunto já discutido inúmeras vezes no município e que aguarda uma solução, tendo em vista que outras podem cair sobre as ruas e até mesmo provocar um incidente com proporções maiores.
 
Conforme o secretário de infraestrutura da prefeitura, Ismael Medeiros, a retirada imediata da árvore é uma ação necessária. “Se não fizermos este trabalho, os galhos podem comprometer a estrutura das pontes e também dificultar a correnteza”, informa Ismael.
 
O secretário informa que existe um projeto elaborado pela Fundação do Meio Ambiente (FMA) da prefeitura com vários levantamentos e dados sobre a vegetação às margens do rio.
 
“Realizamos, no ano passado, uma catalogação das árvores localizadas nas encostas. Encaminhamos, à Fundação do Meio Ambiente (Fatma), um projeto de retirada de 35 árvores que não contribuem com a proteção das margens”,  informa o presidente da FMA, Guilherme Nunes Bressan.
 
 “Das plantas anotadas na pesquisa, mais de 20 são de seringueiras, que possui raiz superficial e pesada. Conforme o laudo realizado pela secretaria de defesa civil da prefeitura, o ideal é o corte deste tipo de vegetal e o replantio de tipos mais adequados, como as nativas, que são menores e ajudam na proteção do rio”, completa Guilherme.
 
Segundo o jornal Notisul, para ele, as próximas ações da prefeitura serão dadas após o retorno da Fatma, sobre o projeto. “Para cada árvore retirada iremos plantar dez nativas”, garante Guilherme.