Segundo Beto, o fechamento de apenas uma região será insuficiente.
Durante reunião com prefeitos da Amurel, Amrec e Amesc, o prefeito de Braço do Norte, Beto Kuerten Marcelino, pediu unidade entre as três regiões para que o posicionamento seja homogêneo, tomando medidas iguais.
Segundo Beto, o fechamento de apenas uma região será insuficiente. “Devido a proximidade dos municípios das três regiões, fica quase que impossível de manter as restrições. Braço do Norte e Orleans são 25 quilômetros, sendo que uma é Amurel e a outra Amrec, no fim se torna um atrativo”, comentou. “No ano passado defendemos a manutenção das atividades e somente nesse momento é discutido um possível fechamento devido ao pior momento da estrutura de saúde estar colapsada, já tivemos óbitos nos corredores de hospitais”
O prefeito lembrou ainda que os leitos, tanto os clínicos como os de UTI são compartilhados. “Logo, se Araranguá fechar e Braço do Norte não, eles vão continuar recebendo pacientes daqui, assim como Braço do Norte tem recebido pacientes de outros municípios como Treze de Maio e Tubarão”.
Conforme Beto, a decisão dos prefeitos foi aguardar o posicionamento do Governo do Estado, que sairá na quarta-feira. “Uma nova reunião entre os prefeitos já está marcada para quinta-feira, que verá a possibilidade de fechamento por sete dias. Esta é uma decisão muito difícil de ser tomada pois precisamos conter a circulação do vírus ao mesmo tempo que é preciso preservar a economia. Não é simples e deve ser feita com muito diálogo e sabedoria
Beto enfatizou ainda a importância de as pessoas continuarem a se prevenir. “Os hospitais estão colapsados, tanto que estamos estudando medidas de ampliação provisória no Hospital Santa Teresinha (HST). Eu peço às pessoas que continuem usando máscara, higienizando as mãos, não aglomerem e evitem sair de casa sem necessidade”, encerrou.