A recuperação e a manutenção das esculturas em rocha do artista Zé Diabo, de Orleans, podem ter uma solução encaminhada hoje (9), quando representantes da prefeitura e da Fundação Educacional Barriga Verde (Febave) estarão reunidos para discutir uma possível parceria.
O paredão onde foram esculpidas as obras de arte está tomado por limo, sujeira e vegetação e a responsabilidade sobre quem deveria cuidar desse patrimônio era jogada de um lado para o outro.
A Febave, que cuida do Museu ao Ar livre, tinha a intenção de tomar conta das esculturas de Zé Diabo e até teria conseguido uma verba através de um convênio, mas a prefeitura, segundo a instituição de ensino, teria vetado essa iniciativa. A diretora de gabinete da prefeitura, Regiane Volpato, lembra que cabe ao poder público apenas a manutenção das vias de acesso.
“Os procedimentos de manutenção desse patrimônio histórico exigem técnicas e materiais especiais que só o pessoal da Febave, através do curso de Museologia, possui”, explica.
A reunião de hoje, segundo reportagem do jornal Diário do Sul, acontece na sede da Febave e contará com a presença do reitor, professor Elcio Willemann; do prefeito em exercício, João Teza Francisco, o Dão; da diretora de gabinete, Regiane Volpato, e de integrantes do departamento jurídico da prefeitura.
“Se a Febave concordar, começaremos a limpeza do paredão na próxima segunda-feira”, assegura Regiane.
A última limpeza geral no local aconteceu há mais de um ano. Hoje, as esculturas com temas bíblicos perderam bastante a visibilidade, por causa da sujeira. Ontem, começou a circular nas redes sociais uma mensagem com o tema “Restaurem o paredão”, que no final da tarde já tinha mais de 500 compartilhamentos e dezenas de comentários de indignação dos internautas.
