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Rompimento de barragem em Lauro Müller: edital é apresentado em reunião

O rompimento resultou na indenização de aproximadamente R$ 500 mil, que será direcionados a projetos ambientais voltados à educação, recuperação de nascentes e monitoramento de recursos hídricos.

Foto: Banco de imagens/Notisul

Foto: Banco de imagens/Notisul

Para dar seguimento às tratativas dos projetos ambientais solicitados pelo Ministério Público Federal – MPF de Criciúma após o acordo judicial entre o órgão e a Carbonífera Catarinense, dona da bacia de finos de carvão que se rompeu em novembro de 2014 e resultou na indenização de aproximadamente R$ 500 mil, os integrantes do Núcleo de Apoio Técnico – NAT do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar reuniram-se ontem.

O encontro ocorreu na sede da Amurel, na Cidade Azul. O rompimento da barragem de rejeitos do beneficiamento de carvão da Mina Bonito I, em Lauro Müller, provocou o despejo de água com resíduos de carvão no rio Rocinha, afluente do rio Tubarão e, posteriormente, contaminou também o principal rio da região. Os recursos da indenização devem ser direcionados a projetos ambientais voltados à educação, recuperação de nascentes e monitoramento de recursos hídricos.

“Analisamos a minuta do edital que é elaborado com o apoio da Faepesul e apresentamos ao grupo. Discutimos alguns tópicos. Já estamos com uma reunião agendada em Criciúma, no MP, para mostrá-lo e sanar algumas dúvidas.

Depois disto e dos ajustes finais, será lançado à sociedade para a apresentação dos projetos ambientais a serem implementados”, explicou o vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, e coordenador do NAT, Francisco Beltrame, ao site Notisul.

Na época, o MPF fez um acordo com a carbonífera quando estipulou uma multa de R$ 504 mil para a empresa, R$ 20 mil para o diretor e outros R$ 8 mil para dois funcionários.