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Salvaro discute impasse com a Casan e encaminha criação do Samae de Criciúma

Prefeito de Criciúma esteve reunido com vereadores e prefeitos da Amrec na manhã desta quarta-feira (6).

Foto: Divulgação

Para apresentar os assuntos discutidos com representantes da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) na última quinta-feira (28), em reunião realizada na sede da estatal, em Florianópolis, e viabilizar a criação do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Criciúma, o prefeito Clésio Salvaro se reuniu na manhã desta quarta-feira (6), no Paço Municipal Marcos Rovaris, com vereadores de Criciúma e prefeitos da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec).

“Eu expliquei a eles que a Casan está disposta a nos repassar 5% dos lucros da empresa em Criciúma. Mas, nós solicitamos 7% de royalties, além da redução de 40% da taxa de esgoto e a revisão das tarifas de água no prazo de até seis meses. Caso os pedidos não forem aceitos, a Prefeitura de Criciúma irá romper o contrato com a estatal e vai assumir os serviços para fornecer água aos moradores”, afirma Salvaro.

De acordo com Salvaro, a Administração Municipal está disposta a assumir o sistema de abastecimento de água e tratamento de esgoto por meio do Samae. O Projeto de Lei (PL) que cria a autarquia municipal será encaminhado à Câmara de Vereadores nos próximos dias. “A intenção do Governo de Criciúma é dar o pontapé inicial e criar a autarquia. Se a Casan não atender às solicitações protocoladas em janeiro, vamos assumir o sistema via decreto ou justiça. Estamos estudando as possibilidades e estruturando o PL através da Procuradoria-Geral do Município”, ressalta.

O impasse entre Governo de Criciúma e Casan deve ser solucionado em uma nova reunião entre Salvaro e a presidente da estatal, Roberta Maas dos Anjos. O encontro está agendado para o dia 14 de março, às 15h, no Paço Municipal Marcos Rovaris. “Não dá para continuar pagando uma tarifa alta e receber um serviço ruim. Hoje, em bairros que contam com a rede de esgoto sanitário, quem gasta R$ 100 para ter água tratada tem que pagar mais R$ 100 de taxa de esgoto. Isso é um absurdo. Esperamos que todos os pedidos de Criciúma sejam atendidos”, analisa o prefeito.

Na reunião desta quarta-feira, os municípios de Maracajá, Forquilhinha, Içara, Nova Veneza e Siderópolis, representados pelos seus prefeitos, formalizaram um ofício para comunicar à Casan sobre a adesão a todos os pedidos solicitados pela Prefeitura de Criciúma, requerendo os mesmos encaminhamentos e decisões. O documento será protocolado pelo secretário-executivo da Amrec, Acélio Casagrande, na sede da Casan.

Colaboração: Comunicação Prefeitura de Criciúma

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O prefeito salientou ainda que a Casan extrapolou o período máximo de 33 dias para a aferição das medidas, o que está em desacordo com o contrato.