Geral

Santa Catarina mantém menor taxa de informalidade na economia durante pandemia de Covid-19

Outro dado que chama a atenção no estudo é que os trabalhadores catarinenses foram os menos dependentes do auxílio emergencial no mês passado.

Divulgação/Secom

A economia catarinense tem mostrado a sua base sólida durante a crise provocada pela pandemia de Covid-19. Dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira, 24, apontam que Santa Catarina manteve, no mês de maio, a menor taxa de informalidade da economia do país, com 20,9%. A média nacional no mesmo período ficou em 34,7%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios específica para a pandemia (PNAD COVID 19).

Outro dado que chama a atenção no estudo é que os trabalhadores catarinenses foram os menos dependentes do auxílio emergencial no mês passado. De acordo com os dados do IBGE, 20,9% dos domicílios de Santa Catarina têm alguém que recebeu a ajuda da União em maio, ao passo que esse percentual ficou em 38,7% nacionalmente.

Segundo o governador Carlos Moisés, os resultados são uma amostra da economia diversificada e pujante do Estado. O chefe do Executivo acredita que essas características serão fundamentais para uma retomada mais vigorosa dos diversos setores produtivos:

“O perfil empreendedor e batalhador do catarinense colaborou para estes dados, que também refletem o sucesso da decisão do Governo do Estado em determinar medidas de isolamento mais cedo para, depois, iniciar a retomada das atividades de forma segura. Trata-se de um indicativo de que, embora também estejam sofrendo com os impactos da crise, o Estado catarinense tem condições para recuperar com mais agilidade a sua economia, com a manutenção de emprego e renda”, diz Moisés.

A PNAD COVID 19 ainda traz a informação de que a taxa de desocupação em Santa Catarina no mês de maio ficou em 8%, a menor entre os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No mesmo mês, o percentual nacional ficou em 10,7%.