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Santa Catarina tem menor taxa de desocupação e de pessoas na informalidade do país, aponta IBGE

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-Covid 19) também apontou que a proporção de domicílios que receberam algum auxílio emergencial passou de 43% em junho para 44,1% em julho

Divulgação

Santa Catarina mantém a menor taxa de desocupação e também obteve o menor percentual de pessoas ocupadas na informalidade do país. Os dados de julho, divulgados nesta quinta-feira (20), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o estado continua com índices acima da média nacional e a força da retomada econômica catarinense.

“A economia catarinense tem reagido ao longo dos últimos meses e vai se confirmando o quadro de retomada em diversos setores. Isso inclui a indústria, agronegócio, comércio e serviços. O menor índice de desocupação do Brasil vem consolidar esse avanço frente à crise, já que tem relação direta com a geração de postos de trabalho”, reforçou o governador Carlos Moisés.

Segundo a PNAD COVID19 mensal, a taxa de desocupação em Santa Catarina no mês de julho foi de 8,4%, enquanto a do Brasil ficou em 13,1%. Em relação a junho, a desocupação em Santa Catarina teve ainda um recuo de 0,2 pontos percentuais (8,6%). Em contrapartida, a média nacional teve um aumento de 0,7 pontos percentuais (12,4%) no período. Os vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul registram, respectivamente,11,7% e 10% de taxa de desocupação em julho.

Em relação a pessoas ocupadas na informalidade, Santa Catarina também obteve o menor percentual entre os estados, com 20,1%. No cenário nacional, o índice foi de 33,6%. Em relação a junho, o estado também apresentou queda de 0.5 pontos percentuais (20.6%). Isso significa que em julho o estado registrou 18 mil trabalhadores a menos na informalidade na comparação com o mês anterior.

Foram consideradas na pesquisa como pessoas ocupadas na informalidade, aquelas empregadas do setor privado ou trabalhador doméstico sem carteira assinada, empregador e trabalhador que operam por conta própria e que não contribuem para o INSS e trabalhador não remunerado em ajuda a morador do domicílio ou parente.

Para o economista da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável Paulo Zoldan, os dados mostram a dinâmica da retomada econômica de Santa Catarina. “Observamos que houve uma desaceleração na taxa de desocupação que passou de 8,6% para 8,4% entre junho e julho, enquanto no Brasil a taxa cresceu e passou de 12,4% para 13,1%. Foi uma ligeira queda, mas um aspecto positivo desse processo de retomada. Os resultados da informalidade também foram positivos, então temos mais um indicador que vem consolidando essa tendência observada em vários setores de retomada da atividade econômica”.

Rendimento médio

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-Covid 19) também apontou que a proporção de domicílios que receberam algum auxílio emergencial passou de 43% em junho para 44,1% em julho, com valor médio de benefício em R$ 896. Santa Catarina está entre os estados onde menos de 50% da população é beneficiária de programas de auxílio emergencial.

O rendimento médio real domiciliar per capita efetivamente recebido em julho foi de R$ 1.271, ou seja, 2,9% acima do valor de junho (R$1.236). As regiões Nordeste e Norte apresentaram os menores valores, R$ 899 e R$ 903, respectivamente.

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