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Santa Rosa de Lima completa 53 anos de emancipação

Foto: André Bianchini

Foto: André Bianchini

Localizada na região das Encostas da Serra Geral, às margens do Rio Braço do Norte, Santa Rosa de Lima completa neste domingo, 10 de maio, 53 anos de emancipação político-administrativa.

Fundado em 10 de maio de 1962, o pequeno município, com pouco mais de 2,1 mil habitantes, conta com sua economia baseada na agricultura e na pecuária praticada em pequenas propriedades, onde predominam o modelo familiar de produção. Na agricultura, destacam-se o cultivo de hortaliças, legumes e fumo. Na pecuária, a criação de gado leiteiro e gado de corte e produção de leite. 

O município possui ainda pequenas indústrias, principalmente do setor madeireiro e de laticínios. Os setores de comércio e de serviços é desenvolvimento essencialmente por empreendedores locais. 

História e cultura

De origem alemã, os primeiros colonizadores chegaram à região no início do Século 20 para proteger os carregamentos de "charque"(carne de sol) vindos do Rio Grande do Sul em direção a São Paulo por conta da presença de índios das tribos Botocatus e Aweikomas.

A arquitetura tipicamente alemã das casas e construções é uma atração à parte compondo o ambiente das pousadas e paisagens. 

Para lembrar sua história e valorizar a cultura e a gastronomia local, Santa Rosa de Lima organizada a cada dois anos a Gemüse Fest, evento realizado aos moldes da Oktoberfest de Blumenau, guardadas as devidas proporções. O gemüse (lê-se guimis) é um prato típico da região, feito à base de purê de batata, couve refogada e defumados de porco.

Turismo e ecologia

Nos últimos anos, Santa Rosa de Lima também tem se destacado no turismo rural e de aventura e na produção de alimentos orgânicos. O município é sede de duas importantes entidades que atuam nestes setores: a Agreco (Associação de Agricultores Ecológicos das Encostas da Serra Geral) e a Acolhida na Colônia, associação que agrega propriedades rurais da região e as prepara para receber turistas em busca de tranquilidade e da gastronomia colonial.

A produção de mel de melíponas, as abelhas silvestres sem ferrão, também tem destaque através da Amesg (Associação de Meliponicultores das Encostas da Serra Geral).

Por conta destes aspectos, Santa Rosa de Lima detém o título de Capital Catarinense da Agroecologia.

Colaboração: André Bianchini/Imprensa Santa Rosa de Lima