Saúde

São Ludgero: Samuel continua a luta contra o câncer

Família precisa de apoio financeiro para custear permanência em Curitiba para a realização de um transplante de medula óssea.

Foto: Divulgação

O menino Samuel Ribeiro Arent, 13 anos, de São Ludgero, segue lutando com muita força e fé contra um câncer do tipo linfoma não-Hodgkin. Apesar de ter que trocar as brincadeiras de criança por remédios e hospitais, o sorriso no rosto permanece. E a certeza da vitória contra o câncer é inabalável. Sua força inspira a família, que se prepara para uma nova etapa do tratamento contra a doença.

Depois de realizar um autotransplante de medula óssea, o câncer reincidiu. Diante do quadro clínico, Samuel passou por mais sessões de quimioterapia e agora passará por um transplante de medula óssea. Felizmente, a família recebeu a notícia que dois doadores são compatíveis com o menino, uma nacional de 25 anos e um doador internacional de 58 anos.

A expectativa é que de o procedimento seja realizado entre o fim deste mês e o início do próximo no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba-PR. “O transplante seria realizado em Porto Alegre, mas o Samuel era o vigésimo terceiro da fila, o que poderia levar até 11 meses de espera. A equipe médica do Hospital Infantil Joana de Gusmão enviou um pedido de urgência para o Hospital Pequeno Príncipe, que entendeu a gravidade e aceitou o caso do Samuel”, explica o pai do menino, Everson Arent. Ele passará por uma consulta para avaliação física no próximo dia 13, em Curitiba.

A força do sorriso

A família acredita no sucesso do procedimento para a cura de Samuel, de apenas 13 anos. Mesmo com a difícil rotina dos tratamentos já enfrentados, nunca perdeu a esperança. E a base dessa força é o sorriso e a fé do menino. “Meu filho nunca se entregou, jamais perdeu a esperança. Nunca teve medo de morrer porque acredita na sua cura. Essa coragem nos dá ainda mais força para enfrentar qualquer obstáculo”, declara Everson.

Para a próxima etapa do tratamento, além da contribuição da medicina, a família precisa da solidariedade das pessoas.

Juntos por Samuel

Everson explica que o Sistema Único de Saúde vai custear o transplante, mas a família terá despesas extras. “O Samuel e a minha esposa precisarão ficar em Curitiba por até seis meses. Depois de receber alta, é preciso que permaneça na cidade, de preferência perto do hospital para um atendimento rápido em qualquer tipo de intercorrência. Então, teremos despesas com aluguel, energia, condomínio, os cuidados de higiene necessários com roupas e objetos após o procedimento e também, às vezes, acontece de faltar algum medicamento fornecido pelo SUS”, detalha. “Infelizmente não conseguiremos nos manter lá sem apoio financeiro”, acrescenta.

O pai de Samuel esclarece que há uma pequena reserva de uma rifa que foi realizada em prol do menino, mas a quantia é insuficiente. “Ainda tem, mas é pouquíssimo. Já recebemos também ajudas de outras formas, que foi tudo investido no tratamento, assim como meu FGTS. Realizamos exames que não havia como esperar pelo SUS, assim como a compra de alguns medicamentos. Tivemos momentos de urgência, em que não tínhamos como esperar por um veículo da prefeitura para levar ele até Florianópolis. São situações que geram despesas”.

As pessoas que se solidarizarem a história de Samuel podem ajudar por meio de depósito ou transferência bancária. No Banco do Brasil a agência é 3692-7, conta poupança 5367-8, variação 51. Na Caixa Econômica Federal a agência é 1070, conta corrente 21294-9, operação 001. A titularidade de ambas as contas é do pai do menino, Everson Martins Arent.

Quem desejar, também pode levar qualquer tipo de doação até a casa da família. O telefone de contato é o (48) 99918-6498.

A gratidão da família

Foto: Divulgação

Em meio a luta contra o tempo, a família jamais esquece o sentimento de gratidão. “Agradecemos a Deus por mais essa chance. Acompanhamos muitos casos em que as pessoas não têm nem mesmo a chance de lutar contra essa doença. Agradecemos ao Grupo Copobras, onde trabalho, pela forma humanizada como nos apoiou desde que descobrimos que o Samuel estava com câncer, a Prefeitura pelo apoio logístico dado durante o tratamento e todas as pessoas já nos ajudaram e as que ainda vão solidarizar-se com a nossa batalha. Muito obrigado mesmo, estamos lutando pela vida dele juntos”, enfatiza Everson.

Mais sobre o caso de Samuel

A doença foi descoberta em novembro de 2016 com o surgimento de um caroço na virilha do menino. Após aproximadamente três meses realizando uma série de consultas e exames, a família recebeu o diagnóstico. Mesmo com a equipe médica informando que a doença já estava em estágio avançado, após o tratamento exames apontaram que a doença havia desaparecido.

Porém, após quatro meses, os pais perceberam o surgimento de caroços no couro cabeludo e na cervical. A doença havia reincidido e o menino passou por mais um tratamento. A equipe médica optou pela realização de um transplante autólogo, que foi realizado com sucesso. Mas, novamente a doença reincidiu, sendo um transplante de medula óssea a cura do câncer.

Colaboração: Stéphanie Piava Pizzolatti 

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