Segurança

São Martinho tem uma morte por Influenza

Em São Martinho, a morte foi por influenza A. No entanto, a subtipagem ainda está sendo investigada.

Foto: Divulgação

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Santa Catarina já registrou 29 mortes por influenza, conforme a Diretoria de Vigilância Epidemiológica – Dive. Destes, 28 óbitos foram por gripe A e um por gripe B. Entre as cidades que contabilizaram as mortes está São Martinho.

Em São Martinho, a morte foi por influenza A. No entanto, a subtipagem ainda está sendo investigada e não há previsão de quando sairá o resultado. Orleans também teve um óbito e a subtipagem também está em investigação.

Já entre os casos confirmados de influenza, de acordo com o relatório da Dive, a região registrou 14, sendo sete por H1N1 e sete em investigação da subtipagem.

Das 28 mortes por gripe A, 21 são do subtipo H1N1. Sete, incluindo a de São Martinho e Orleans, estão sob investigação (para identificar se é H1N1 ou H3N2). Além disso, até o momento, de acordo com a Dive, 180 pessoas estão internadas em hospitais por gripe A e B no Estado. Dessas, 103 são por gripe A H1N1, outras 75 são por gripe A em análise para identificar o subtipo e duas são por gripe B.

Do total de óbitos, 26 eram pacientes com algum fator de risco associado, como doença crônica, obesidade e idade avançada. Eles começaram a tomar o medicamento, em média, cinco dias após o início dos sintomas. A recomendação, no entanto, é a utilização do antiviral em até 48 horas após o início dos sintomas para um melhor prognóstico.

Entre os sintomas que podem indicar a gripe estão febre, tosse ou dor de garganta e pelo menos mais um dos seguintes sintomas: dor nos músculos, dor de cabeça ou dor nas articulações.

Exame de subtipagem

Ainda não saiu o resultado da subtipagem do empresário Roberto Felipe Custódio, 50 anos, de Tubarão, que faleceu na sexta-feira com Influenza A. A informação é da 20ª Gerência Regional de Saúde, procurada pelo DS nesta sexta-feira. A suspeita era de que fosse H1N1, mas ainda não está confirmado e somente com o resultado do teste será possível saber.

Roberto morreu no Hospital Nossa Senhora da Conceição, deixando esposa e dois filhos. Segundo familiares, ele teria procurado a rede médica da Cidade Azul com sintomas como falta de ar e mal-estar. Roberto atuou durante anos na empresa Pró-Som, com a montagem de estruturas para eventos, tornando-se muito conhecido em Tubarão e região. Recentemente, era proprietário da empresa Temporary, também atuando no segmento de eventos.

Com informações do site Diário do Sul