Política

Saúde esquenta debates no Legislativo

Enquanto o vereador Itamar da Silva (PSDB) exaltou o resultado alcançado por Criciúma no Índice de Desenvolvimento da Saúde, José Carlos Mello (PT) disparou contra a prefeitura.

Tema polêmico e alvo de debates em todo o país, o setor da saúde, especialmente o de Criciúma, foi tratado na sessão desta segunda-feira entre os parlamentares de Criciúma, que utilizaram o horário político para debater sobre o assunto. O vereador Itamar da Silva (PSDB) iniciou o discurso falando sobre o Índice de Desenvolvimento da Saúde, que apontou 6,67% de aprovação no município, ultrapassando a média do país, que somou 5,47%.

“A pesquisa foi à nível nacional e Criciúma se destacou, ou seja, na média nacional estamos avançando. Hoje a intenção da Secretaria de Saúde do nosso município é, em no máximo dois meses, encerrar os exames represados”, disse o líder de governo.

O vereador Izio Inácio, Hulk (PSDB), usou o espaço para relatar a situação dramática trazida a ele por uma paciente do Hospital São José (HSJ). “Ela chegou no hospital em trabalho de parto e ficou durante horas sem ser atendida”, disparou o vereador, apontando o problema para os prefeitos da região, que deveriam rediscutir repasse financeiro aos hospitais de Criciúma já que, segundo ele, são instituições regionais.

O vereador José Carlos Mello (PT) disparou contra a prefeitura de Criciúma. “Fico triste ao saber que o município não conseguiu nem suporte para uma instituição que ainda nem é hospital, como é o caso do Santa Catarina. Fico horrorizado com a situação que os usuários do SUS estão passando aqui na nossa cidade”, disse ele.

Mello também criticou o nome de Arleu da Silveira, que assume nos próximos dias a interinidade da Secretaria de Saúde. “Será que ele terá que assumir interinamente porque não existe outro nome para ocupar essa função? É lamentável que alguém tenha que acumular a saúde, que é tão importante para a cidade, junto com outros setores”, descarregou o vereador.

Ele acrescentou que precisou pedir para a coordenadora da Defesa Civil, Angela Mello, a interdição de um dos postos de saúde de Criciúma. “Se não fosse interditado cairia na cabeça das pessoas”, disse ele. O vereador Itamar contrapôs assegurando que Arleu tem experiência na área da saúde. “Sobre esta unidade de saúde citada pelo senhor, ela é apenas herança deixada por outras administrações”, disse ele,

A vereadora Tati Teixeira se Ateve a criticar o Governo Federal, que pouco repassa para a saúde dos municípios, enquanto o vereador João Fabris (PMDB) citou a falta de remédio nos postos.

Kelley Alves/A Tribuna
Foto: Rodrigo Medeiros