Saúde

SC começa 2° semestre com expectativa de ampliar vacinação em professores

Mesmo com mais de 95% dos profissionais com a primeira aplicação, apenas 3% completaram o ciclo vacinal, mas aproximação do intervalo entre as doses pode indicar melhora

Divulgação

O primeiro semestre do ano letivo de 2021 termina nesta semana. Quase dois meses após o início da vacinação dos profissionais de educação de Santa Catarina, mais de 95% deles recebeu a primeira dose contra a Covid-19. No entanto, apenas 3% completaram o ciclo vacinal, mas a expectativa é que avance nas próximas semanas.

Segundo o Vacinômetro SC, atualizado na noite desta quarta-feira (21), são 191.822 profissionais que receberam a segunda dose, mas pouco mais de 7 mil completaram o esquema de imunização.

Levando em consideração que a vacinação começou no dia 26 de maio e algumas vacinas, por exemplo, a Pfizer precisam do intervalo de três meses entre a primeira e segunda aplicação, indicam uma possível (e previsível) melhora nesta taxa a partir de agosto.

Antes disso, foi criado o “Censo de Educação Catarinense“, levantamento realizado pelo Governo do Estado para coleta informações sobre os profissionais que atuam nas escolas de Santa Catarina.

Dessa forma, ficou estimado em 201.278 trabalhadores entre professores, técnicos, profissionais de limpeza, serviços gerais, alimentação, vigilantes e todos os demais trabalhadores que atuam na educação do Estado.

“Com a vacinação de quase todos os professores, outra conquista para o Estado, os pais e alunos se sentem ainda mais seguros para voltar ao presencial”, prevê o secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro.

O Sinte/SC (Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Santa Catarina) informou que não tem o levantamento dos profissionais que foram vacinados, já que o controle é realizado pelos municípios.

Retorno das aulas 100% presenciais

Com o avanço da vacinação, autoridades em nível federal e estadual retornam com a hipótese da retomada das aulas 100% presenciais.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, na última terça-feira (20), apontou que o retorno às aulas é “urgente”. Em seu pronunciamento, cita que existem estudos sobre o impacto do isolamento para estudantes quando adotado por um longo prazo. “Não podemos mais adiar este momento. O retorno às aulas presenciais é uma necessidade urgente”, afirmou Ribeiro.

Outro ministro a se manifestar foi Marcelo Queiroga, da Saúde. Nesta quarta-feira (21), ele demonstrou seu posicionamento favorável ao retorno das aulas presenciais.

Em seu discurso, o ministro afirma que os alunos estão sendo prejudicados e avalia que o avanço da vacinação permite um ambiente favorável ao retorno, mas que ele já poderia ter ocorrido.

“Os nossos adolescentes estão sendo muito prejudicados. O mundo inteiro já voltou à aula sem necessidade de vacinar professor. Oitenta por cento dos professores do ensino básico já estão vacinados com uma dose”, disse.

O secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro, apoia a redução do distanciamento para apenas um metro entre as mesas.

A SED afirma que o tema ainda será levado ao Comitê de Retomada das Aulas Presenciais, formado por 14 entidades e que definiu os regramentos sanitários, até o momento. No entanto, ainda não tem data definida para debater o assunto.

Ainda de acordo com a SED, o semestre letivo se encerra com cerca de 70% dos alunos frequentando as aulas presenciais.

Com informações do NDMais

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