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SC dá pontapé inicial de programa bilionário de obras para combater enchentes

Assinatura de contrato para dragagem de rios no Alto Vale marca largada do Proteção Levada a Sério

Foto: Airton Fernandes, SDC, Divulgação

Assinado nesta segunda-feira (22), o contrato para serviços de dragagem em três rios que cortam Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, representa na prática o pontapé inicial de um programa bilionário encampado pelo governo de Santa Catarina para minimizar os efeitos das cheias na região. O Proteção Levada a Sério deve ser lançado oficialmente apenas no mês que vem. Mas o plano do Estado é já ter o que mostrar na cerimônia, para passar o recado de que a iniciativa não ficará apenas no discurso.

As obras em Rio do Sul devem começar no dia 11 de maio. Elas integram um pacote de 26 intervenções identificadas pelo novo programa, que tem orçamento preliminar estimado em R$ 5 bilhões. Só uma delas não fica no Vale do Itajaí – o melhoramento fluvial do Rio Tubarão, no Sul do Estado.

Para a região estão previstas, além de dragagem de rios, obras para proteção de margens e construção de diques e até sete novas barragens de pequeno e médio porte. Duas delas, em Mirim Doce e Petrolândia, estão com os projetos mais adiantados. O secretário de Proteção e Defesa Civil do Estado, coronel Fabiano de Souza, acredita que, se não houver nenhum percalço, as ordens de serviço de ambas devem ser assinadas ainda em 2024. Outras estruturas do gênero estão mapeadas para Trombudo Central, Agrolândia e Botuverá.

Souza esteve nesta segunda-feira (22) no Centro Empresarial de Blumenau, a convite da Associação Empresarial (Acib), para prestar contas das ações do Estado no combate às cheias que vez e sempre assolam o Vale do Itajaí. O secretário, que começou a carreira no Corpo de Bombeiros na região, reiterou à plateia que o assunto é prioridade absoluta na gestão do governador Jorginho Mello (PL).

— Todas as obras vão sair do papel — disse Souza à coluna antes da apresentação, após ser perguntado qual mensagem traria à região.

Segundo o secretário, alguns desses projetos estão mais avançados, enquanto outros são mais complexos e devem levar mais tempo para serem concretizados por envolverem detalhes de licenciamento ambiental e indenizações. A equipe de governo acredita que algumas obras não caberão em um ou dois mandatos e devem ser entregues somente em 2032 ou 2033.

— Então a gente está falando de um grande projeto de Estado e não de governo — resumiu Souza à coluna, para mais tarde, na apresentação, pedir às entidades representativas que fiscalizem e cobrem o cumprimento do cronograma.

O secretário destacou ainda que no dia 7 de maio serão conhecidas as propostas de uma licitação que prevê um amplo raio-X das barragens de José Boiteux, Taió e Ituporanga. O serviço prevê uma inspeção a fundo nas três estruturas, que Souza admite que demandam uma boa manutenção estrutural e operacional e precisam ser modernizadas. A empresa a ser contratada deve apresentar relatórios parciais, para que os trabalhos possam ser feitos o quanto antes. O prazo total é de 120 dias.

Após a finalização das inspeções será lançado uma nova licitação para recuperação e automação das três barragens, para facilitar a gestão das operações. A previsão é que o edital esteja na praça no segundo semestre de 2024.

Com informações do NSC Total

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