Subvariante mais transmissível da Ômicron avança em SC, repetindo cenário visto na Europa e Estados Unidos
Santa Catarina é o Estado brasileiro com mais reinfecções identificadas por Covid-19 no Brasil. Até o início de abril, o Lacen/SC (Laboratório Central de Saúde Pública) confirmou 29 casos de moradores que se infectaram mais de uma vez pelo novo coronavírus.
A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde no dia 8 de abril. O segundo Estado com mais reinfecções registradas é Goiás, onde foram detectados 19 casos. As demais unidades da federação registraram quantidade menor que sete casos.
Como reinfecção entende-se os casos de “indivíduos com dois resultados positivos de RT-PCR para o vírus SARSCoV-2, com intervalo igual ou superior a 90 dias entre os dois episódios de infecção, independente da condição clínica observada nos dois episódios”.
Dos quase 30 casos registrados em Santa Catarina, mais da metade foram reinfecções provocadas pela variante Ômicron – a mutação esteve presente em 19 amostragens.
‘Domínio absoluto’ da Ômicron
O último boletim de vigilância genômica do Sars CoV-2, publicado no último dia 18 pela Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina), atesta o domínio absoluto da variante Ômicron no Estado, assim como o avanço da sua subvariante mais transmissível.
A Ômicron foi identificada pela primeira vez em Santa Catarina entre os dias 5 e 11 de dezembro de 2021, na Grande Florianópolis. Na semana seguinte foi confirmado o avanço da variante para a Foz do Rio Itajaí e Planalto Norte. Ao fim do ano, todas as regiões já a tinham identificado.
Segundo o Lacen/SC, há três subvariantes da Ômicron circulando pelo Estado – BA.1, BA.1.1 e BA.2.
Com informações do ND+